segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Caramujo Transmissor de Doenças
Possui uma concha em forma de cone que pode ser marrom ou com faixas de colorações que variam entre o castanho até os arroxeados, podem chegar a medir 20 cm. Seu corpo é cinza escuro e na totalidade pode pesar até 500gr. Pode transmitir dois tipos de vermes prejudiciais à saúde humana: Angiostrongylus costaricensis: Causador da doença angiostrongelíase abdominal que se apresenta com dores abdominais, febre prolongada, falta de apetite e vômitos. Esta doença provoca perfuração intestinal, hemorragia abdominal e infecções que podem levar à morte. Angiostrongylus cantonesis: Causador da doença angiostrongilíase meningoencefálica que é um tipo de meningite que se apresenta com fortes e constantes dores de cabeça e rigidez na nuca. Esta doença provoca cegueira, paralisia, distúrbios no sistema nervoso e inflamação das meninges, e que também pode provocar a morte. Como este caramujo é bastante encontrado no país e bastante comum, deve-se manter alguns cuidados, pois não deve ser tocado, principalmente por crianças, pois se levarem o local tocado pelo molusco até a boca essa pode contrair estes vermes transmissores das doenças.
Como recolher o molusco?
* A orientação é para que os próprios moradores façam o recolhimento dos moluscos e, munidos de luvas descartáveis para não ter contato com o caramujo, os coloquem em recipiente com tampa.
Para exterminar este caramujo, é necessário queimá-lo completamente, pois, caso contrário, os vermes continuam no local.
* Manuseie e colete o caramujo com a proteção de luvas ou sacos plásticos (verifique se o saco e as luvas não estão furados).
* Não coma, não beba, não fume e não leve a mão à boca, durante o manuseio do caramujo.
Caso queira comer, beber ou fumar tire as luvas e lave as mãos após ter tido contato com o caramujo.
* Coloque os caramujos africanos em sacos plásticos.
* Para exterminar os caramujos, matenha-os dentro de dois sacos plásticos e pise em cima com calçado adequado (tênis ou botas) para quebrar as conchas.
* Após esses procedimentos enterre-os em valas de 80 cm, jogando cal virgem em cima dos caramujos mortos nos sacos (cuidado, pois a cal virgem é cáustica e queima, causando danos à pele).
Depois cubra a vala com terra.
Atenção: essas valas devem estar distantes de poços ou cisternas.
Caso tenha dúvidas sobre o melhor local para cavar a vala, consulte os órgãos de saúde ou de meio ambiente de seu município.
* Lave as mãos após esses procedimentos
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Doenças de Chagas
Os sintomas da doença de Chagas podem variar durante o curso da infecção. No início dos anos, na fase aguda, os sintomas são geralmente ligeiros, não mais do que inchaço nos locais de infecção. À medida que a doença progride, durante até vinte anos, os sintomas tornam-se crônicos e graves, tais como insuficiência cardíaca dilatada, megaesôfago e megacólon. Se não tratada, a doença crônica é muitas vezes fatal. Os tratamentos medicamentosos atuais para o tratamento desta doença são pouco satisfatórios, com os medicamentos com significativo efeito colateral, muitas vezes, ineficazes, em especial na fase crônica da doença. Pacientes em estado grave são muitas vezes encaminhados ao transplante cardíaco, porém não há cura para a doença.
A história da descoberta da doença de Chagas tem início em 1902, quando o jovem estudante da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Carlos Chagas, foi interpelado por Miguel Couto a frequentar o órgão de pesquisa Instituto Soroterápico, criado em 1900 pelo Barão de Pedro Afonso.
Na Argentina, a doença é chamada oficialmente Mal de Chagas-Mazza, em homenagem ao médico argentino Salvador Mazza, que em 1926 começou a estudar a enfermidade e com os anos transformou-se no principal estudioso da doença naquele país.
A doença afecta muitos outros vertebrados além do Homem: cães, gatos, roedores, tatus e gambás podem ser infectados e servir de reservatório do parasita.
Barbeiro
O barbeiro se infecta ao sugar o sangue de um organismo infectado. No intestino do vetor, o tripomastigoto se transforma em epimastigoto que então se reproduz.
O tripomastigoto não se reproduz. O homem por sua vez, é afectado pelas fezes ou urina contaminadas do Triatomíneo (barbeiro no Brasil) pois enquanto suga o sangue defeca nesse mesmo local.
A infestação também pode ser por transfusão de sangue ou transplante de órgãos, ou por via placentária.
O coito é uma forma de transmissão nunca comprovada na espécie humana. Já foram encontrados tripomastigotas em menstruação de mulheres com chagas e esperma de cobaios infectados.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
algumas dicas para o idoso viver bem e com saúde
Porém, em determinado momento, nossos idosos poderão vir a sofrer com problemas de dependência e perdas de habilidades decorrentes de problemas de saúde. Para evitar ou minimizar estas possibilidades, os idosos precisam manter-se em forma na velhice.
1. Jogar cartas e fazer palavras cruzadas ou sodoku mantém o cérebro ativo.
2. Permanecer ao ar livre o máximo possível. A Vitamina D, muito importante para os ossos, dentes e Felicidade é proporcionada pelo sol ( use protetor solar)
3. Caminhar e manter-se fisicamente ativo é bom para o coração e para as pernas.
4. Cantar – O exercício respiratório que fazemos quando cantamos é saudável e combate o stress.
5. Tomar de 6 a 8 copos de liquido, diariamente. Preferivelmente água ou suco de frutas naturais coados.
6. Comer frutas e vegetais diariamente proporcionará melhor saúde e vitalidade que melhorará a qualidade de vida.
7. A casa tem que ser segura e livre de riscos ( degraus, objetos soltos, etc ) Estas pequenas mas importantes atenções evitam machucados, escorregões, quedas e fraturas .
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Combate ao Preconceito
O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.
O que é Aids
Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.
Transmissão:
- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Tratamento:
Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).
Fique sabendo:
A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Algumas dicas sobre pressão arterial,exercícios físicos e obesidade
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Algumas caracteristicas das principais dores de cabeça
Confira algumas características dos principais tipos de dor de cabeça. É importante lembrar, no entanto, que só o médico pode fazer um diagnóstico completo:
Tensional episódica:
O mais comum. É causado por falta de sono, estresse e cansaço ou por algum acidente que afete a musculatura do pescoço. Durante as crises, desde que nunca mais de duas vezes por semana, podem ser usados analgésicos associados ou não à cafeína, substância que, além de aumentar a velocidade de absorção do remédio, também funciona como analgésico no cérebro.
Em momentos de crise, geralmente provoca os seguintes sintomas:
A dor se parece com um peso, pressão ou aperto, como se houvesse uma faixa ou capacete apertado em volta da cabeça;
Normalmente a dor é localizada na testa e/ou na nuca e topo da cabeça;
Tem intensidade leve à moderada ou moderada, não impedindo as atividades rotineiras diárias;
Não raro a dor melhora com atividade física ou relaxamento;
Na maioria dos casos, não há sintomas associados e alguns pacientes podem se queixar de intolerância, durante a dor, a ruídos mais intensos (fonofobia);
A dor pode durar de horas a até sete dias;
A freqüência pode variar muito. Há pacientes que têm dor menos de uma vez por mês, enquanto outros, mais de 15 dias em cada 30 (forma crônica).
Cefaléia em salvas:
Não tão comum como as dores de cabeça primárias, é caracterizada por crises de forte intensidade, em que a sensação de dor se assemelha à de levar "facadas". Segundo especialistas, as causas dessa dor ainda são desconhecidas, mas parece haver uma disfunção em um núcleo de uma importante estrutura cerebral chamada hipotálamo. Para essas dores, que atingem mais os homens, o remédio analgésico não só não faz o efeito esperado, como cria uma espécie de efeito rebote: acostuma o cérebro a não produzir a endorfina, um analgésico natural, o que aumenta a dor.
Em momentos de crise, geralmente provoca os seguintes sintomas:
A dor é de um lado só e sempre do mesmo lado da cabeça;
Surge em volta do olho, podendo também ser na testa, têmpora e rosto;
Tem grande intensidade e é latejante;
Dura de 15 minutos a 3 horas e aparece em dias seguidos ou alternados;
Ocorre com freqüência de entre 1 a 8 vezes por dia, sempre em horas semelhantes. Normalmente, acorda a pessoa no meio da noite, fazendo-a pular da cama antes de totalmente acordada, tal a sua intensidade;
Geralmente é associada com vermelhidão no olho, lacrimejamento e entupimento nasal (às vezes com corrimento) do mesmo lado da dor;
As crises de dor em geral duram de 2 a 4 meses por ano, desaparecendo sozinha, para retornar após períodos variados de tempo que podem chegar a anos, comumente nas mesmas épocas;
Às vezes deixa de se manifestar sem motivo aparente; pode também surgir como crônica.
Enxaqueca:
Assim como a cefaléia tensional episódica, é considerada uma dor de cabeça primária, porque não causa alterações estruturais no cérebro e não deixa seqüelas físicas. As mulheres são as principais vítimas desse mal de fundo genético, que piora com a atividade física e a movimentação da cabeça, o que faz com que a pessoa queira ficar em repouso (saiba mais sobre enxaqueca).
Em momentos de crise, geralmente provoca os seguintes sintomas:
A dor começa leve e vai aumentando. Durante as crises, dificilmente se consegue continuar as atividades normais do dia-a-dia. A enxaqueca vem acompanhada de enjôo e sensibilidade à luz.
É pulsátil ou latejante (podendo ser em pressão ou aperto) nas regiões frontais da cabeça e da têmpora;
Atinge mais um dos lados da cabeça (em 40% dos pacientes é dos dois lados);
A dor piora com esforços ou atividades físicas;
As crises duram em média de 4 a 72 horas quando não são tratadas ou o são de forma ineficaz e geralmente terminam de forma gradual.
Dores secundárias:
A dor de cabeça também pode ser sintoma de alguma doença grave, como tumores e meningite, por exemplo (veja no quadro ao lado). Nesses casos, a recomendação é procurar um médico imediatamente.
Dor causada por problemas de visão:
Costuma se apresentar como um "peso" sobre os olhos, e se caracteriza por aumentar no final do dia.
Dor causada pela sinusite:
Aparece junto com outros sintomas, como vias respiratórias congestionadas (especialmente o nariz) e febre.
Dor causada por inflamação do trigêmeo:
Uma das dores causadas pela infamação do nervo trigêmeo é a cefaléia em salvas, que atinge principalmente os homens. Uma de suas características é a de aumentar com o repouso, o que faz com que o doente fique agitado com a intensidade da dor.
Dor causada por hipertensão:
Concentra-se mais na nuca. Deve ser observada com muita atenção, pois a hipertensão pode causar acidentes vasculares cerebrais (derrames).
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
O que é Diabetes
Existem dos tipos de Diabetes: a do tipo 1 e do tipo 2
Diabetes tipo 1
De 5% a 10% dos casos de diabetes são do tipo 1, que começa mais freqüentemente na infância e adolescência (no passado era chamado de “diabetes juvenil”), mas, na verdade, pode surgir em qualquer idade.
Os indivíduos com esse tipo de diabetes são chamados insulinodependentes, porque não sobrevivem se não receberem a reposição de insulina por meio do medicamento. A insulina somente é administrada sob a forma injetável, pois seria destruída pelos ácidos do estomago se ingerida por via oral.
Diabetes tipo 2
É a forma mais comum de diabetes, presente em cerca de 90% dos casos. Seu início se dá geralmente em adultos (mas não necessariamente), com muito mais freqüência em pessoas obesas e forte influência da hereditariedade. Nesses casos, o problema principal não começa pela escassez de insulina, mas por sua dificuldade em estimular os receptores celulares. A obesidade é a situação mais comum em que ocorre essa dificuldade na interação da insulina com seus receptores, daí a propensão dos obesos para desenvolver esse tipo de diabetes.
A reposição de insulina por meio de medicamento, como ocorre no diabetes tipo 1, não é vital no tipo 2. Na verdade, a maioria dos indivíduos com o tipo 2 não precisa ser tratada com insulina no início do quadro, bastando dieta, exercícios físicos e eventualmente uma medicação oral. Daí a designação “não insulinodependente”. Porém, há casos de pacientes que, na evolução da doença, precisarão tomar insulina para atingir um grau de compensação adequado, em virtude do caráter progressivo do defeito na secreção da insulina pelo pâncreas.
Tratamento
O indivíduo com diabetes conviverá com a doença durante toda a sua vida. Para que essa convivência ocorra de forma adaptada é importante que ele e as pessoas que o cercam procurem conhecer o máximo possível sobre a doença. É importante também que o indivíduo procure desenvolver seu autoconhecimento, não só em relação ao padrão de flutuação e reações da sua glicemia ante os diversos fatores que podem modificá-la, mas também quanto às reações de seu organismo como um todo às várias demandas da vida diária.
A auto monitoração das taxas de glicose é o recurso mais importante para a obtenção do autoconhecimento em diabetes. Ela pode ser feita pela urina, mas esse é um método limitado. A forma mais eficiente se dá por meio de uma gota de sangue obtida da ponta dos dedos. Há vários sistemas miniaturizados, compostos de tiras reagentes, aparelhos para obter a gota de sangue, aparelhos para ler as tiras, calibradores etc., facilmente encontrados no mercado especializado, de baixo custo e operação simples. Sempre que se utilizar a auto monitoração da glicemia deve-se confrontar periodicamente o resultado do teste com uma dosagem feita no laboratório no mesmo momento, para ter certeza de que os resultados são confiáveis. Deve-se também lembrar que as taxas de cetonas na urina são igualmente monitoráveis por meio de tiras e que esse é um recurso que todo paciente diabético interessado em se cuidar deve ter à mão para usar em situações especiais.
Prevenção
A melhor forma de prevenir as complicações do diabetes é manter as glicemias o mais próximo possível da faixa de variação normal e manter um estilo de vida saudável. Essa é a chamada prevenção primária das complicações.
Existem exames capazes de avaliar se o controle das taxas de glicose é satisfatório em longo prazo: a dosagem de hemoglobina glicosilada, de frutosamina ou de proteínas glicosiladas no sangue. Se essas dosagens encontram-se dentro da faixa normal, conclui-se que a saturação de glicose em todos os setores do organismo também está. Contudo, se o controle perfeito das taxas de glicemia não puder ser mantido o tempo todo por algum motivo, deve-se sempre ter em mente que qualquer grau de esforço nesse sentido estará ajudando a reduzir o aparecimento das complicações.
Há outra forma de prevenir as complicações do diabetes, exercendo aquilo que se convencionou chamar de prevenção secundária. Esta compreende uma vigilância periódica sobre os setores do organismo mais propícios às complicações e a adoção de medidas corretivas ao mais leves sinal de problemas.
É nesse sentido que o tratamento do diabetes, além dos esforços para manter as glicemias bem controladas, deve envolver exames do fundo de olho para verificar a retina, das funções renais, da sensibilidade e da forma de apoiar os pés e do estado da circulação nos diversos segmentos do organismo, entre outros. Alguns exemplos de medidas preventivas adotadas quando se percebe o início de alguma complicação do diabetes nessa vigilância periódica são: a aplicação de raios laser na retina, os cuidados com os pés (inspeção diária, higiene da pele e unhas, meias e calçados adequados, palmilhas especiais etc.), o uso de medicamentos para as disfunções renais e circulatórias, para a hipertensão ou para o excesso de gorduras no sangue e até cirurgias para refazer a circulação num determinado órgão.
Em suma, para viver uma vida saudável e sem problemas, o indivíduo diabético deve exercer com todo seu empenho uma tarefa que todos deveriam cumprir, mas que para ele é ainda mais importante: cuidar-se!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
10 Passos para uma Alimentação Saudável
2. Tente incluir cereais nas suas refeições (ex: arroz, milho e trigo, pães e massas), além de tubérculos e raízes (ex: batata e aipim). Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma natural.
3. Nas refeições diárias procure incluir pelo menos 3 porções de legumes e verduras e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.
4. É recomendável comer feijão com arroz todos os dias ou pelo menos 5 vezes por semana. Este prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e é bom para a saúde.
5. Tente consumir, diariamente 3 porções de leite e derivados e 1 porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e pele das aves antes da preparação, tornando este alimento mais saudável.
6. Diminua o consumo de óleos vegetais, azeite de oliva, manteiga ou margarina. O recomendável é consumir uma porção (1 colher de sopa) por dia. Fique atenta aos rótulos dos alimentos escolha aqueles com menor quantidade de gorduras trans.
7. Evite refrigerante e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, guloseimas, sobremesas doces em geral, como regra da alimentação.
8. Reduza a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio), como hambúrguer, salsicha, charque, lingüiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.
9. Beba pelo menos 2 litros de água por dia (6 a 8 copos). Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.
10. Torne sua vida mais saudável: pratique pelos menos 30 minutos de atividades físicas por dia e evite as bebidas alcoólicas e fumo. Mantenha seu peso dentro dos limites saudáveis.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Palestra Dr. Blanco - Instituto Se Toque
Ele explicou, também sobre o câncer de próstata, pulmão, pele, boca, colo do útero, enfim, todos os possíveis órgãos do corpo humano que essa doença pode afetar e forneceu ainda dicas de como prevenir essa doença, esclarecendo cada uma delas. A palestra foi regada de informações preciosas realizada de forma descontraída, onde todos puderam participar.
29 DE OUTUBRO DIA MUNDIAL DA PSORÍASE
PSORÍASE
Condição inflamatória cutânea comum caracterizada por episódios freqüentes de vermelhidão, prurido e escamas grossas, secas e de cor prateada na pele.
Causas, incidência e fatores de risco:
A psoríase é muito comum, e afeta aproximadamente 3 milhões de norte-americanos (cerca de 8 em cada 10.000 pessoas). Esta condição pode aparecer de forma repentina ou gradual, e afetar pessoas de qualquer idade, embora geralmente tenha início entre os 15 e 35 anos. Ela ocorre com maior freqüência em pessoas brancas. A psoríase se caracteriza por episódios freqüentes de recorrências e remissões.
A psoríase parece ser um distúrbio hereditário, que pode estar relacionado com a resposta inflamatória ou imune. Ela pode afetar qualquer uma ou todas as partes da pele, embora sejam encontrados mais freqüentemente no tronco, cotovelos, joelhos, couro cabeludo, dobras da pele ou unhas das mãos. Normalmente, a pele leva cerca de um mês para que suas células novas se desloquem de suas camadas inferiores até a superfície. No caso da psoríase, este processo leva apenas alguns dias, resultando na formação de células cutâneas mortas e escamas grossas.
A psoríase pode ser agravada por lesão ou irritação (cortes, queimaduras, erupção cutânea, (picadas de inseto), podendo ser severa em pessoas imunodeprimidas (como, por exemplo, aquelas submetidas à quimioterapia para o tratamento de câncer ou portadores de AIDS), ou pessoas que tenham distúrbios auto-imunes (artrite reumatóide). Certas medicações, as infecções virais ou bacterianas, o consumo de álcool em excesso, a obesidade, a falta de exposição à luz solar, a exposição demasiado longa à luz solar (queimaduras solares), o estresse, a saúde deficiente em geral, o clima frio e a fricção freqüente na pele também estão associadas com o alastramento das manchas vermelhas da psoríase. A psoríase não é contagiosa.
Sintomas:
· Manchas cutâneas
· Secas e/ou vermelhas
· Normalmente cobertas de escamas prateadas
· Manchas cutâneas em relevo
· Com bordas vermelhas
· Podem rachar e ficar doloridas
· Manchas normalmente discretas e demarcadas
· Geralmente localizadas nos cotovelos, joelhos, tronco, couro cabeludo, mãos/unhas
· Lesões cutâneas, incluindo pústulas, rachaduras na pele, inflamação ou vermelhidão da pele
· Prurido
· Pequenos pontos descamativos na pele (especialmente em crianças)
Sintomas adicionais que podem estar associados a esta doença:
Anormalidades na unha
Lesões genitais (masculinas)
Ardência, coceira e secreção dos olhos
Aumento do lacrimejamento
Sinais e exames:
O diagnóstico geralmente é realizado com base no aspecto da pele.
Raspagem e cultura de manchas cutâneas para descartar outros distúrbios Podem ser necessária uma biópsia de pele, ou
Um exame de sangue para antígenos HLA pode ser positivo
Tratamento:
O tratamento se concentra no controle dos sintomas e na prevenção das infecções secundárias, variando de acordo com a extensão e gravidade do distúrbio.
Os casos graves e resistentes, ou aqueles que envolvem grandes áreas do corpo, podem requerer tratamento intensivo. As lesões de psoríase que cobrem todo, ou a maior parte do corpo, indicam sintomas de emergência que necessitam de hospitalização. O distúrbio pode provocar dores agudas. O corpo perde grandes quantidades de líquido, ficando suscetível a infecções secundárias graves que podem se tornar sistêmicas, envolvendo órgãos internos, que podem evoluir até um choque séptico e a morte. O tratamento inclui analgésico, sedação, líquidos e antibióticos intravenosos.
Os casos mais brandos normalmente são tratados em casa. As medicações tópicas incluem:
Xampus anti-caspa com receita médica ou de venda livre
Xampus ou loções que contenham alcatrão de hulha
Cortisona ou outros corticosteróides
Lubrificantes
Medicações antifúngicas
Antibióticos
Fenol
Cloreto de sódio
Outros ingredientes
Podem ser prescritas drogas imunossupressoras injetáveis ou por via oral (como corticosteróides ou metotrexato), mas apenas em casos muito graves. Além dessas, outras medicações indicadas incluem os retinóides ou a ciclosporina.
Outros tratamentos utilizados são a exposição moderada à luz solar ou a fototerapia. A pele fica sensibilizada, quer seja pela aplicação do ungüento à base de alcatrão de hulha, ou por tomar Psoralen por via oral (uma medicação que faz com que a pele se torne sensível à luz). Essa medicação é usada em conjunto com a exposição à luz ultravioleta. Devem ser evitadas queimaduras solares, que podem piorar a condição.
O paciente deve manter-se em bom estado de saúde, de forma a reduzir o risco de alastramentos, além de repouso e exercício adequados, ter uma dieta bem balanceada, e evitar o estresse. A infecção quer sejam respiratórias ou de outro tipo, devem ser tratadas prontamente.
Recomenda-se uma boa higiene da pele, com banhos diários, para prevenir infecções secundárias. Além disso, deve-se evitar esfregar a pele de forma áspera, pois isso pode irritar a pele e provocar a recorrência da doença.
Os banhos com farinha de aveia podem agir como calmante e ajudar a soltar as escamas. Podem ser usadas preparações comerciais, ou misturar uma xícara de farinha de aveia em uma banheira com água quente.
PREVENÇÃO
Marque uma consulta com seu médico se aparecerem sintomas que sugerem psoríase, ou se a doença tiver recorrência freqüente, apesar do tratamento. Além disso, entre imediatamente em contato com seu médico se aparecerem pústulas, febre, dores musculares, fadiga, ou se apresentar sintomas novos ou inexplicáveis.
OBESIDADE
A obesidade é caracterizada pela acumulação excessiva de gordura corporal com potencial prejuízo à saúde, decorrente de vários fatores sejam esses genéticos ou ambientais, como padrões dietéticos e de atividade física ou ainda fatores individuais de suscetibilidade biológica, entre muitos outros, que interagem na etiologia da patologia define obesidade como um excesso de gordura corporal acumulada no tecido adiposo, com implicações para a saúde.
A Obesidade é uma condição complexa de dimensões sociais, biológicas e psicossociais consideráveis, podendo eventualmente afetar qualquer pessoa de qualquer idade ou grupo socioeconômico, em qualquer parte do mundo. Nesta realidade, a Obesidade é, hoje, considerada uma epidemia. A epidemia do séc. XXI. Os números não deixam espaço para grandes dúvidas. Em 2005, as estimativas mundiais, da OMS, indicavam que cerca de 150 milhões de adultos europeus sejam obesos em 2010.
A Obesidade é já encarada como a maior desordem nutricional nos países ocidentais, a OMS declarou-a como o maior problema não reconhecido de saúde pública que a sociedade, dos nossos dias, enfrenta. Mas esta epidemia não afeta apenas os países desenvolvidos, nos países em vias de desenvolvimento tem-se registrado um crescimento significativo de pessoas com excesso de peso e obesas.
Nos adultos considera-se existir obesidade quando a MG ultrapassa os 20% da massa corporal, nos homens, e 30% nas mulheres. No que diz respeito aos jovens, os do sexo masculino são considerados obesos quando a MG ultrapassa os 20% e os do sexo feminino quando a MG atinge os 30% A MG aumenta com a idade. No sexo feminino torna-se maior após a puberdade.A MG quer se trate da população em geral ou de desportistas, nunca deve ser inferior a 9% nas mulheres e a 5 % nos homens.
O que causa a obesidade?
O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os fatores que determinam este desequilíbrio são complexos e podem ter origem genética, metabólica, ambiental e comportamental. Uma dieta hiperenergética, com excesso de gorduras, de hidratos de carbono e de álcool, aliada a uma vida sedentária, leva à acumulação de excesso de massa gorda.
Existem provas científicas que sugerem haver uma predisposição genética que determina, em certos indivíduos, uma maior acumulação de gordura na zona abdominal, em resposta ao excesso de ingestão de energia e/ou à diminuição da atividade física.
Quais são os fatores de risco?
• Vida sedentária - quanto mais horas de televisão, jogos eletrônicos ou jogos de computador, maior a prevalência de obesidade;
• Zona de residência urbana - quanto mais urbanizada é a zona de residência maior é a prevalência de obesidade;
• Grau de informação dos pais - quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade;
• Fatores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumenta a suscetibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecedoras, o que significa que a obesidade tem tendência familiar;
• Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura na mulher com excesso de peso.
Que consequências para a saúde acarreta a obesidade?
• Aparelho cardiovascular - hipertensão arterial, arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva e angina de peito;
• Complicações metabólicas - hiperlipidémia, alterações de tolerância à glicose, diabetes tipo 2, gota;
• Sistema pulmonar - dispneia (dificuldade em respirar) e fadiga, síndrome de insuficiência respiratória do obeso, apneia de sono (ressonar) e embolismo pulmonar;
• Aparelho gastrintestinal - esteatose hepática, litíase vesicular (formação de areias ou pequenos cálculos na vesícula) e carcinoma do cólon;
• Aparelho genito-urinário e reprodutor - infertilidade e amenorreia (ausência anormal da menstruação), incontinência urinária de esforço, hiperplasia e carcinoma do endométrio, carcinoma da mama, carcinoma da próstata, hipogonadismo hipotalâmico e hirsutismo;
• Outras alterações - osteartroses, insuficiência venosa crónica, risco anestésico, hérnias e propensão a quedas.
A obesidade provoca também alterações socio-económicas e psicossociais:
• Discriminação educativa, laboral e social;
• Isolamento social;
• Depressão e perda de auto-estima.
Como se previne a obesidade?
• Dieta alimentar equilibrada;
• Atividade física regular;
• Modo de vida saudável.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Será que você é DDA? Distúrbio de Déficit de Atenção
Seja honesto!
0 = nunca
1 = raramente
2 = ocasionalmente
3 = freqüentemente
4 = muito freqüentemente
___1. Incapacidade de prestar atenção a detalhes ou evitar erros por falta de cuidado.
___2. Problema em manter a atenção em situações de rotina (dever de casa, tarefas,papelada, etc.).
___3. Dificuldade em ouvir.
___4. Incapacidade de terminar coisas, seguimento insuficiente.
___5. Falha na organização de tempo e espaço.
___6. Distração.
___7. Pouca habilidade de planejamento.
___8. Falta de objetivos definidos ou de pensar no futuro.
___9. Dificuldade em expressar os sentimentos.
___10. Dificuldade em expressar solidariedade pelos outros
___11. Excessivo sonhar acordado
___12. Tédio
___13. Apatia ou falta de motivação
___14. Letargia
___15. Sentimento de vazio de estar "em uma neblina"
___16. Desassossego ou dificuldade de ficar parado
___17. Dificuldade de permanecer sentado em situações em que se espera que a pessoa fique sentada
___18. Busca de conflito
___19. Falar demais ou de menos
___20. Dar rápido a resposta, antes de as perguntas terem sido completadas.
___21. Dificuldade em esperar sua vez
___22. Interrupção dos outros ou intromissão(por exemplo: meter-se em conversas ou jogos)
___23. Impulsividade (dizer ou fazer coisas sem pensar antes)
___24. Dificuldade de aprender pela experiência, tendência para cometer erros repetitivos.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Dia de Atenção à Gagueira
Gagueira, fatores hereditários e lesionais
A gagueira é um distúrbio de fluência que acomete pessoas independentemente de raças, de níveis socioeconômicos e culturais e de graus de escolaridade. Segundo Yairi (1996), mais de dois terços das pessoas que gaguejam têm parentes de primeiro e/ou segundo graus que também apresentam gagueira ou dificuldades de fala e linguagem. Não há um único padrão hereditário em gagueira. Porém, há evidências que sugerem um forte componente genético (Ward, 2008). A gagueira não ocorre aleatoriamente na população, tende a se concentrar em determinadas famílias, pois, segundo Alm (2004), estimados 55% das pessoas que gaguejam têm pais, irmãos, filhos, tios, primos, avós e/ou netos com gagueira. O que é transmitido geneticamente é a tendência para gaguejar, mas não a gagueira em si. Apresentar herança genética para a gagueira não implica, necessariamente, manifestá-la. A manifestação da gagueira dependerá da interação com o ambiente. A genética influencia de modo marcante na tipologia da gagueira. Ou seja, se a gagueira de um membro da família é caracterizada por bloqueios, provavelmente os outros membros também apresentarão bloqueios. Em outra família, a gagueira pode ser mais caracterizada por repetições de sílabas e bloqueios (Felsenfeld, 1997).
Estudos com gêmeos monozigóticos mostram gagueira presente entre 75% e 89% dos casos estudados (Godai et al., 1976; Howie, 1981). Andrews et al. (1990) estudou 4000 pares de gêmeos e concluiu que 71% tinham história familial positiva. Ambrose et al. (1993) argumentaram que há um efeito genético tanto para desencadear uma gagueira quanto para superá-la. Mais recentemente, Wittke-Thompson et al. (2007) conseguiram relacionar gagueira com regiões dos cromossomas 2, 3, 5, 7, 9, 13 e 15 e concluíram que a gagueira é um distúrbio poligênico, no qual vários genes de efeitos variados podem aumentar a susceptibilidade para a gagueira. Yairi (2003) diz que crianças que gaguejam e que têm uma história familiar de gagueira crônica tendem a seguir o mesmo padrão. E vice-versa, crianças que têm uma história familiar de recuperação espontânea, tendem a seguir este padrão.
Fonte: http://www.gagueira.org.br/conteudo.asp?id_conteudo=185
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
colesterol
Colesterol – o que é?
O que é o Colesterol
Por que é importante entender o colesterol?
Quais são os tipos de colesterol?
Quais os níveis adequados de colesterol no sangue?
Quem deve dosar o colesterol?
Quais os alimentos que produzem aumento de colesterol?
Alguns fatores que você pode controlar
Fatores que você não pode controlar
Será que o meu nível de colesterol é alto?
Como posso controlar o meu colesterol?
Por quanto tempo deve ser feito o tratamento?
O que é o Colesterol?
O colesterol é um tipo de gordura (lipídio) encontrada naturalmente em nosso organismo, fundamental para o seu funcionamento normal. O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares em todo nosso corpo e está presente no cérebro, nervos, músculos, pele, fígado, intestinos e coração. Nosso corpo usa o colesterol para produzir vários hormônios, vitamina D e ácidos biliares que ajudam na digestão das gorduras. 70% do colesterol é fabricado pelo nosso próprio organismo, no fígado, enquanto que os outros 30% vêm da dieta.
Por que é importante entender o colesterol?
Quando em excesso (hipercolesterolemia), o colesterol pode se depositar nas paredes das artérias, que são os vasos que levam sangue para os órgãos e tecidos, determinando um processo conhecido com arteriosclerose. Se esse depósito ocorre nas artérias coronárias, pode ocorrer angina (dor no peito) e infarto do miocárdio. Se ocorre nas artérias cerebrais pode provocar acidente vascular cerebral (derrame). Portanto o colesterol alto é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Quais são os tipos de colesterol?
Existem dois tipos de colesterol no sangue. O LDL, também chamado de "mau" colesterol, que promove o depósito da gordura nas paredes das artérias e corresponde a 75% do total do colesterol em circulação. Quanto maior o LDL, maior o risco de problemas.
O HDL, também chamado de "bom" colesterol, transporta o colesterol das células para o fígado, eliminando-o pela bile e fezes. Fornece proteção contra a arteriosclerose e, se o seu nível está baixo, o risco de doença cardiovascular aumenta.
Quais os níveis adequados de colesterol no sangue?
Desejável Limítrofe Aumentado
Colesterol total <200 mg/dl 200-239 mg/dl >240 mg/dl
LDL-C <130 mg/dl 130-159 mg/dl >160 mg/dl
HDL-C: Proteção Padrão normal Risco
Homem 55 mg/dl 35-54 mg/dl <35 mg/dl
Mulher 65 mg/dl 45-64 mg/dl <35 mg/dl
Quem deve dosar o colesterol?
Todos os adultos acima de 20 anos e qualquer pessoa com antecedentes familiares ou que já apresentou alguma manifestação de arteriosclerose.
Quais os alimentos que produzem aumento de colesterol?
Só encontramos colesterol nos alimentos de origem animal, que são ricos em gorduras do tipo saturados. Assim o colesterol está presente em todas as carnes e seus derivados, frutos do mar, gema de ovo, leite e seus derivados.
Outras fontes de gordura saturada:
• Alimentos industrializados: bolos, biscoitos, chocolates, tortas, sorvetes.
• Alimentos vegetais: côco, banha de côco, azeite de dendê.
As gorduras insaturadas ajudam a diminuir o colesterol sanguíneo, mas por serem muito calóricas e engordar devem ser consumidas com cuidado. Estão presentes nos óleos vegetais (oliva, canola, soja, milho, girassol), nozes, avelãs, abacate, margarinas.
Alimentos de origem vegetal não contêm colesterol
Alguns fatores que você pode controlar
• Exercícios
Exercícios aeróbicos são uma forma de aumentar o HDL-C e reduzir o LDL-C, perder peso e controlar a pressão arterial.
Discuta com o seu médico qual o melhor exercício para você.
• Dieta balanceada
O excesso de peso, especialmente a gordura abdominal (barriga), aumenta uma outra substância gordurosa chamada triglicérides. Além disso reduz o nível de HDL-C e aumenta o LDL-C.
• Peso
O excesso de peso tende a aumentar o seu nível de LDL ("mau") colesterol. A perda de peso pode ajudar a diminuir o LDL-C e aumentar os níveis de HDL ("bom") colesterol.
Fatores que você não pode controlar
• Sexo
Homens têm maior risco de apresentar colesterol elevado que as mulheres. Mas depois da menopausa, o LDL-C da mulher aumenta e o HDL-C diminui.
• Idade
O colesterol aumenta com a idade. Nos homens isso ocorre a partir dos 45 anos e nas mulheres a partir dos 55 anos
• Hereditariedade
Os genes podem influenciar o nível do LDL ("mau") colesterol através da velocidade com que o mesmo é produzido e removido do sangue.
Será que o meu nível de colesterol é alto?
Normalmente a elevação dos níveis do colesterol não provoca sintomas. O primeiro sinal pode ser um ataque do coração. A única forma de saber o seu colesterol é através de exame de sangue. Pergunte ao seu médico.
Como posso controlar o meu colesterol?
Através de uma alimentação balanceada, da perda de peso (se você for obeso) e da realização de exercícios físicos você estará colaborando para que o seu colesterol esteja dentro dos níveis normais. Lembre-se, entretanto, que qualquer uma destas condutas só poderá ser tomada junto com o seu médico. Às vezes, apesar de tudo isso, o colesterol pode permanecer elevado. Poderá então ser necessária a administração de algum medicamento redutor de colesterol, que somente poderá ser prescrito pelo seu médico.
Por quanto tempo deve ser feito o tratamento?
De forma semelhante a de outros problemas crônicos, como diabetes e hipertensão, o tratamento das alterações do colesterol deve ser mantido por toda a vida. Tanto os cuidados com a alimentação e exercícios, como o uso de medicamentos, deverão ser empregados por tempo indeterminado.