segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Escola da Família, Projeto APE e alunos participam do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias 2012




O PEF – Programa Escola da Família da Escola Yolanda, juntamente com o Projeto APE – Ações Preventivas na Escola, participou com educadores, voluntários e alunos do Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias, no último dia 15 de setembro, sábado, das 08h às 14h30, em parceria com o IPeC – Instituto de Pesquisas Cananéia, organização que coordena a ação localmente.
Na praia do Boqueirão sul, onde a equipe do PEF trabalhou, foram coletados, por 42 voluntários, em uma extensão de dois quilômetros, 53 sacos de lixo, que somaram 317,5 quilos de lixo, entre garrafas PET, plástico rígido, plástico mole, vidros, latas, apetrechos de pesca, calçados e outros. No total, incluindo a praia do Itacuruçá, foram coletados 509 quilos (mais de meia tonelada) de lixo, em cinco quilômetros de praia, com 68 voluntários.
O objetivo da ação é conscientizar a sociedade sobre o problema do lixo e sobre a importância da reutilização e reciclagem dos materias.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Projeto Prevenção e Vida - Comunidade em Ação...


No último dia 25 de agosto, sábado, das 9h30 às 12h, o PEF – Programa Escola da Família da Escola Estadual “Professora Yolanda Araújo Silva Paiva”, da cidade de Cananéia, DER REG – Diretoria de Ensino da Região de Registro, iniciou os módulos de formação de multiplicadores do Projeto Prevenção e Vida: Comunidade em ação, com a adesão de 20 pessoas representantes de sociedade civil.
O Projeto objetiva diminuir os casos de uso de drogas e adesão à violência devido às drogas em Cananéia e oportunizar condições psicológicas para que famílias vítimas do uso indevido de drogas consigam reverter a situação em seus lares.
Durante esse primeiro encontro foram firmadas as ações do Projeto e passadas as primeiras informações técnicas, pela agente comunitária de Saúde e monitora educacional do APE – Ações Preventivas na Escola, Liane Borlin Barbosa, com o auxílio da educadora universitária Laila Helena David Teixeira, gestora Valéria Regina de Oliveira, educadora profissional Elaine Marques dos Santos e Irmã Ann Griffin.
Todos os presentes ainda partilharam um café e participaram de uma dinâmica.
O próximo encontro acontecerá em 22 de setembro, sábado, na Escola Yolanda, das 9h30 às 12h.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Cuidado com os animais....

...

O cachorro é considerado o maior amigo do homem, pois é fiel, defende seu dono e fica alegre com sua presença.
Para mantermos contato com animais domésticos, como ter um cachorrinho dentro de casa, são necessários alguns cuidados, para garantir a saúde dos animais e das pessoas da nossa casa.


- Levar ao veterinário para fazer as vacinações necessárias é uma importante atitude, pois existem doenças sérias que podem ser transmitidas pelos cães. Assim como as pessoas precisam se prevenir das doenças, os animais também precisam de cuidados para não contraí-las.

- Fazer a tosa dos pelos em excesso também é um importante cuidado para que o animal fique livre do calor excessivo e de parasitas; e com uma boa aparência. Além disso, suas unhas devem ser cortadas, pelo veterinário, se estiverem muito grandes, pois podem machucar o próprio animal, quando ele se coça.

- Dar banho uma vez por semana e escovar os dentes do bichinho, com pasta de dentes especial, é uma forma de cuidar de sua higiene, assim como cuidamos da limpeza do nosso corpo. O animal também gosta de ser bem tratado, de ficar limpo e cheiroso.

É comum o aparecimento de pulgas e carrapatos nos animais e, por isso, são necessários cuidados especiais para que se livrem desses parasitas. Normalmente os sabonetes e xampus próprios para animais domésticos contêm substâncias tóxicas que matam esses bichinhos, mas muitas vezes eles precisam ser catados do corpo do animal, pelo próprio dono. Por chuparem o sangue dos animais de estimação, esses seres vivos podem causar muitas doenças.


Os animais que vivem em nossas casas se acostumam com a nossa presença e sempre que chegamos ficam alegres. Eles demonstram isso quando balançam o rabinho, olhando para nós. Por isso, é importante que os bichinhos recebam atenção e carinho, e sempre tenham alguém disponível para brincar um pouquinho com eles. Alguns brinquedos também ajudarão a deixá-los felizes quando sozinhos.

A alimentação dos animais deve ser adequada para sua espécie. Hoje em dia podemos encontrar rações que eliminam o mau cheiro das fezes, rações mais nutritivas, etc. Além disso, animais devem beber água fresca, se possível filtrada.

É importante que os vasilhames de água e comida estejam sempre limpos e que as sobras sejam descartadas, evitando o aparecimento de outros bichos ou de bactérias e fungos. É errado dar comida de gente para os animais, pois essa pode prejudicar a saúde deles, além de deixar o pelo e os dentes feios.

Ao encontrarmos animais abandonados e sofrendo maus tratos, pelas ruas das cidades, devemos ligar para os órgãos de proteção aos animais, que poderão recolhê-los e realizar os cuidados necessários, dando abrigo e alimentação. É muito triste saber que há pessoas têm coragem de abandonar seu animal de estimação!
Quanto aos animais selvagens, a melhor forma de cuidar deles é respeitando-os. Por isso, nada de pegar, tocar, cutucar, ou jogar objetos nesses seres vivos.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Automedicação...





Uma prática muito comum adotada pela grande maioria da população é a automedicação. As causas para sua existência são inúmeras, dentre tantas podemos facilmente citar algumas como a grande impossibilidade de uma boa parte das pessoas ter um acesso ao atendimento médico ou odontológico, seja por questões financeiras ou por próprio hábito de tentar solucionar os problemas de saúde corriqueiros tomando por base a opinião de algum conhecido mais próximo.
Além disso, a alta frequência de propagandas na mídia eletrônica é muitas vezes um fator contribuinte para a automedicação de pessoas leigas no assunto. Por trás deste ato aparentemente tolo e sem consequências está um problema em potencial para sua saúde.
Embora a existência de efeitos adversos seja tão antiga quanto à própria utilização de determinada substância, somente a partir da segunda metade do século, com a tragédia da talidomida, na década de 60, é que a preocupação com os efeitos adversos dos medicamentos tornou-se um alvo frequente das pesquisas dos laboratórios governamentais e das indústrias farmacêuticas. Atualmente, os conhecimentos nesse sentido são inúmeros e seu avanço é cada vez maior e isso fornece aos médicos importantes substratos a serem analisados no momento de prescrever um determinado medicamento.
Outro problema relacionado à automedicação é a famosa interação medicamentosa. Mas afinal, o que é isto e do que se trata? Simples, quando medicamentos são administrados concomitantemente eles podem se interagir de três formas básicas, a saber: um pode potencializar a ação de outro, pode ocorrer também a perda de efeitos por ações opostas ou ainda a ação de um medicamento alterando a absorção, transformação no organismo ou a excreção de outro fármaco.
Além disso, o fato de determinadas substâncias usadas indiscriminadamente alterarem as condições fisiológicas do organismo de um paciente é muitas vezes ignorado e isso certamente deve ser considerado. Exemplificando, o uso indiscriminado de medicamentos à base de um analgésio-antitérmico como a dipirona pode abaixar os níveis de células de defesa encontrados no sangue.
Outro conceito a ser tratado e tido por muitos (devido à falta de informação, provavelmente) como inofensivo, é o uso indiscriminado de medicamentos fitoterápicos, aqueles remédios naturais que segundo vendedores mais interessados em rechear seu bolso do que com a saúde pública, insistem em afirmar que não existem efeitos colaterais. É um conceito equivocado achar que um extrato de um vegetal, só porque não foi industrializado e está livre de qualquer insumo químico, é tido como sem nenhuma contraindicação.
Ou seja qualquer uso de medicação sem uma orientação especializada é um risco de reações indesejadas, e que pode ser evitada com uma simples conversa com um profissional da área da saúde.
Portanto, pense duas vezes antes de tomar aquele remédio, que possa lhe parecer inofensivo, ou que um amigo ou vizinho tenha o receitado. Às vezes, sintoma algum aparece, mas complicações podem ocorrer e quando isso ocorre é das formas mais inesperadas possíveis.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012



Esse leite não precisa esquentar, sem contato com bactérias e com nutrientes específicos para seu bebê, além de já esta prontinho pra consumir!

A amamentação é a melhor maneira de proporcionar o alimento ideal para o crescimento saudável e o desenvolvimento dos recém-nascidos, além de ser parte integral do processo reprodutivo, com importantes implicações para a saúde materna.
A Organização Mundial de Saúde recomenda, para a população em geral, que os bebês recebam exclusivamente leite materno durante os primeiros seis meses de idade. Depois dos seis meses, com o objetivo de suprir suas necessidades nutricionais, a criança deve começar a receber alimentação complementar segura e nutricionalmente adequada, juntamente com a amamentação, até os dois anos de idade - ou mais.
Vantagens do leite materno – O leite materno é o alimento natural para os bebês. Ele fornece toda a energia e os nutrientes que o recém-nascido precisa nos primeiros meses de vida e continua a fornecer até metade ou mais das necessidades infantis durante a segunda metade do primeiro ano - e até um terço durante o segundo ano de vida. O leite materno promove o desenvolvimento sensor e cognitivo da criança, além de protegê-la contra doenças crônicas e infecciosas - leite contém linfócitos e imunoglobinas que ajudam o bebê a combater infecções.
A amamentação exclusiva reduz a mortalidade infantil por enfermidades comuns da infância, como diarréia e pneumonia, e ajuda na recuperação de enfermidades.
Crianças alimentadas com leite materno normalmente dobram de peso do nascimento até os seis meses. O leite materno, além disso, é barato e não corre o risco de ser contaminado com bactérias, como pode acontecer com as mamadeiras e leite em pó.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Gravidez não planeja na adolescência...

A prevenção da gestação não planejada é fundamental, principalmente para adolescentes e adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser orientados precocemente, uma vez que a idade para início das relações sexuais está diminuindo cada vez mais, enquanto estão aumentando o número de adolescentes grávidas.




A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.

A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.

...Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.

O início da atividade sexual está relacionado ao contexto familiar, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, tem o mesmo histórico dos pais. A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça e consequentemente haja um aumento do número de gravidez na adolescência.

A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Enchentes




A primeira imagem que vem à cabeça da maioria das pessoas quando se fala em enchente é a de destruição, prejuízos e, algumas vezes, até morte. A cidade de São Paulo, na época das chuvas, sempre aparece nos noticiários por causa das enchentes. Porém, esse fato não é exclusivo de São Paulo, pois muitas cidades brasileiras vêm enfrentando os mesmos problemas. As questões que se levantam são as seguintes: o que causa esse problema?

Como preveni-lo? Este é um problema meramente urbano?

Quando o leito natural de um rio ou córrego recebe uma quantidade de água, proveniente da chuva, maior do que sua capacidade de comportá-la, ele transborda, ocasionando a enchente. Isso é um processo natural e todo rio necessita de uma área chamada de “área de inundação” para onde a água escoará. Aqui que se encontra um dos grandes problemas das enchentes e alagamentos nas cidades: essa área de inundação, em muitas cidades, não foi respeitada e muitas pessoas ergueram suas moradias onde o rio naturalmente irá transbordar e alagar as casas.

Outra questão importante diz respeito à urbanização das cidades. Na maioria delas, esse processo ocorreu sem nenhum planejamento, tais como pensar a declividade das ruas (para onde a água da chuva vai escorrer) e construir galerias pluviais (meio utilizado para captar e transportar a água da chuva). Se esses dois procedimentos fossem utilizados, é certo que enchentes e alagamentos não apareceriam nos noticiários e nem causariam tantos problemas sociais e econômicos.


As enchentes são um problema sério para a sociedade, pois, além dos enormes prejuízos econômicos, põe em risco a vida de várias pessoas, que podem contrair doenças infectocontagiosas, como a leptospirose.



Perigo dos fogos de artifícios



Uma em cada dez pessoas que mexe com fogos de artifício tem membros amputados, principalmente dedos. Além de provocar queimaduras, quando explodem, os fogos podem causar mutilações, lesões nos olhos e até surdez.
As lesões agudas da mão são responsáveis por 20% de todos os traumas que chegam às emergências dos hospitais no Brasil. Preocupada com esses índices, a Associação Brasileira de Cirurgia da Mão (ABCM) lança a Campanha Nacional de Prevenção a Acidentes e Traumas da Mão. A primeira ação da campanha acontece em dezembro e visa alertar para os riscos dos acidentes com fogos, que podem provocar queimaduras graves e até mutilações e amputações das mãos. A imprudência e a falta de informação são os principais motivos para esta alarmante incidência.
Muitas pessoas compram os fogos, mas elas dão pouca importância para o alto risco desses artefatos, que podem causar mutilações irreversíveis.

O uso de fogos de artifício pode provocar queimaduras (70% dos casos); lesões com lacerações/cortes (20% dos casos); amputações dos membros superiores (10% dos casos); lesões de córnea ou perda da visão e lesões do pavilhão auditivo ou perda da audição.
As pessoas mais atingidas são homens com idade entre 15 e 50 anos e crianças de 4 a 14 anos.

Nas festas juninas, julinas e de fim de ano que ocorre o maior índice de acidentes com fogos de artifício, incluindo as explosões com bombas, que têm um alto poder de mutilação. Vemos muitas pessoas tentando orientar sobre a maneira de correta de manusear fogos de artifício. O objetivo de nossa campanha é mostrar a realidade, os perigos que esses produtos oferecem e manter as pessoas distantes dessa prática. A orientação é que apenas profissionais habilitados devem manipular material explosivo. Existe uma lei que regulamenta a comercialização de fogos e proíbe que sejam vendidos para crianças.

A campanha da ABCM promoverá ações de conscientização por todo o país. Médicos especializados em cirurgia da mão estão engajados na divulgação de mensagens de alerta sobre os riscos de acidentes causados principalmente pelo manuseio de fogos de artifícios.

Algumas pesquisas apresentadas no Congresso Brasileiro de Cirurgia da Mão, realizado este ano, revelam que os acidentes de trabalho e as agressões são responsáveis pela maior parte dos casos de urgências de cirurgias de mão, mas durante essa época do ano, aumentam significativamente os casos de acidentes com fogos de artifício.

Alguns cuidados para curtir as festas juninas e julinas com segurança:

-Não segure os fogos de artifício com as mãos.

-Prenda o rojão em uma armação, em uma cerca ou em um muro, e não fique próximo na hora de acender.

-Não tente acender fogos que falharem.

-Dispare os fogos somente ao ar livre, um de cada vez, e veja se não há substâncias inflamáveis ou redes elétricas nas proximidades.

-Tenha sempre um recipiente de água por perto para colocar os foguetes já usados, ou aqueles que falharam, para não haver riscos de novas explosões.

-Confira sempre o certificado de garantia do foguete.

-Nunca associe bebida alcoólica ao uso de fogos.



quarta-feira, 23 de maio de 2012

Alergia ao frio



É uma reação rara que ocorre quando a exposição ao estímulo frio. Acomete geralmente adultos jovens, especialmente.

A urticária ao frio, também chamada de alergia ao frio é uma reação à exposição ao frio e ao vento, temperaturas baixas, contato ou imersão em água fria, contato com objetos frios ou ingestão de alimentos ou bebidas frias.

Também há urticária ao frio após picadas de insetos, infecções virais, estresse, alterações de dieta, etc.

A urticária ao frio alergia é uma condição rara. Estima-se que exista menos de 3% de urticária crônica, mas pode ocorrer em qualquer idade, é mais comum em adultos jovens.

A urticária ao frio ou alergia manifesta-se como surtos agudos de vergões vermelhos na pele (ou erupção da pele), coceira e outros sintomas que podem incluir febre, mal-estar, cefaleia, dor abdominal, comum, entre outros.

Existem diferentes tipos de urticária ou alergia a frio: Família ou adquirida (com ou sem história familiar) e típicos ou atípicos (como o resultado da prova de contato com o frio).

O diagnóstico de urticária ao frio ou alergia ao frio:

O teste mais amplamente utilizado para confirmar o diagnóstico de urticária ao frio ou alergia ao frio é o “teste do cubo de gelo”, que consiste na aplicação de gelo no antebraço do paciente, por 5 minutos e depois de 10 minutos para ver se houve ou não reação.

Se o teste for negativo, mas suspeita dessa condição, você pode realizar outro teste que envolve a imersão da mão e antebraço em água fria por 5 -10 º C por 5 min. Se a alergia for positiva, o braço fica vermelho e inchado em poucos minutos da remoção da água.

Em determinadas circunstâncias, pode realizar o total de exposição ao frio, fazendo com que o paciente permaneça por alguns minutos em uma sala em temperaturas muito baixa.



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Orientações nutricionais para melhor desempenho dos atletas



No caso de atletas, quando há um ritmo intenso de atividade física, com treinos regulares diários, um cuidado maior na alimentação deve ser dispensado. Algumas orientações nutricionais têm sido indicadas, por diversos estudiosos no assunto, como as de maior efeito na busca de uma melhor capacidade e resistência física dos atletas:

- aumentar a ingestão de água, pura ou na forma de sucos, principalmente durante e após a atividade física;

- consumir maior quantidade de fontes de carboidratos (massas, cereais em geral, pães, etc.), dando preferência para aquelas que contêm pouca ou nenhuma gordura;

- evitar gorduras sob todas as formas, tomando cuidado com a “gordura invisível” nos alimentos (maionese, embutidos de carne, queijos amarelos, etc.)

- não exceder no consumo de proteínas (carnes de qualquer tipo, leite e derivados, ovos, etc.)

- ingerir boas fontes de fibra nas refeições (cereais integrais, pão e arroz integral, cascas, talos e bagaços de frutas e vegetais, grãos com casca), uma vez que estas têm efeito de propiciar uma liberação mais lenta da glicose para o sangue, fornecendo energia ao organismo de forma gradativa, o que é extremamente favorável para o atleta;

- evitar o excesso de açúcar e/ou alimentos açucarados (o mel tem sido estudado como uma forma melhor de repor energia para o atleta do que o açúcar branco, mas é necessário observar, antes, se há alergia ao produto);

- evitar o sal em excesso, pois o mesmo aumenta a necessidade de água pelo organismo, assim como pode contribuir para elevação da pressão arterial em pessoas predispostas, o que é altamente prejudicial para o atleta;

- evitar bebidas gaseificadas (refrigerantes);

- abusar do consumo de frutas, legumes e verduras;

- ingerir leite ou similar (iogurte, coalhada ou queijo branco) em uma proporção mínima de dois copos ao dia;

- cuidado com molhos picantes e gordurosos;

- na véspera da competição, ingerir grande quantidade de massas (carboidratos) e reduzir ainda mais o consumo de gordura;
- a mesma orientação anterior serve para a reposição energética após a competição, sendo que, nesse caso, é necessário aumentar a ingestão de líquidos;

- sucos de frutas adoçados e adicionados de uma pitada de sal ou água de coco são excelentes repositores para as perdas de água e sais minerais derivadas da transpiração durante a atividade física;

- logo após a atividade, principalmente após a competição, não ingerir alimentos ricos em gordura ou proteínas, dando preferência a frutas (principalmente ácidas), hortaliças e fontes de carboidratos;

- evitar bebidas alcoólicas, principalmente próximas às competições.




segunda-feira, 7 de maio de 2012

LER ou DORT



São as manifestações de lesões decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema músculo-esquelético, e da falta de tempo para recuperação. Lesões neuro-ortopédicas como as tendinites, sinovites, compressões de nervos periféricos podem ser identificadas ou não.

Os fatores de risco não são necessariamente as causas diretas das LER - DORT, mas podem gerar respostas que produzem as LER – DORT. Os fatores de risco não são independentes, interagem entre si e devem ser sempre analisados de forma integrada.

Envolvem aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho.

Os fatores incluem:

-Posto de trabalho que force o trabalhador a adotar posturas, a suportar certas cargas e a se comportar de forma a causar ou agravar afecções músculo-esqueléticas.

-Exposição a vibrações de corpo inteiro, ou do membro superior, podem causar efeitos vasculares, musculares e neurológicos.
-Exposição ao frio pode ter efeito direto sobre o tecido exposto e indireto pelo uso de equipamentos de proteção individual contra baixas temperaturas (ex. luvas).

-Exposição a ruído elevado, entre outros efeitos pode produzir mudanças de comportamento.

-Pressão mecânica localizada provocada pelo contato físico de cantos retos ou pontiagudos de objetos, ferramentas e móveis com tecidos moles de segmentos anatômicos e trajetos nervosos provocando compressões de estruturas moles do sistema músculo-esquelético.

-Posturas. As posturas que podem causar LER-DORT possuem três características que podem estar presentes simultaneamente:
-Posturas extremas que podem forçar os limites da amplitude das articulações.

-Força da gravidade impondo aumento de carga sobre os músculos e outros tecidos.

-Posturas que modificam a geometria músculo-esquelética e podem gerar estresse sobre tendões, músculos e outros tecidos e/ou reduzir a tolerância dos tecidos.

-Carga mecânica músculo-esquelética. Entre os fatores que influenciam a carga músculo-esquelética, encontramos: a força, a repetitividade, a duração da carga, o tipo de preensão, a postura e o método de trabalho. A carga músculo-esquelética pode ser entendida como a carga mecânica exercida sobre seus tecidos e inclui:
Tensão (ex.: tensão do bíceps);
Pressão (ex.: pressão sobre o canal do carpo);
Fricção (ex.: fricção de um tendão sobre a sua bainha);
Irritação (ex.: irritação de um nervo).



segunda-feira, 23 de abril de 2012

Labirintite



É uma desordem do equilíbrio do corpo humano. Tal desordem é causada por um processo inflamatório ou infeccioso que afeta os labirintos, que ficam dentro do sistema vestibular, órgão responsável pelo equilíbrio, postura e orientação do corpo e que se localiza no ouvido interno. Deve-se salientar que o termo "labirintite" é utilizado de forma equivocada para designar todas as doenças do labirinto, já que existem outras patologias que podem afetar o mesmo.

Os sintomas mais comuns da labirintite são a tontura e a vertigem. Outros sintomas também costumam aparecer como náusea (enjoo), emese (vomito), zumbido no ouvido, perda auditiva (parcial ou total) no ouvido afetado e sensação de desmaio.

Se tratada corretamente e adequadamente e se atacado o verdadeiro mal que causa a doença, a labirintite tem cura na maioria dos casos. A recuperação da forma aguda da doença geralmente leva de 1 a 6 semanas. Entretanto, o que pode ocorrer é que sintomas residuais (desequilíbrio, tontura e/ou zumbido) podem permanecer por muitos meses ou até anos.

A labirintite pode ser causada por um vírus, infecção por bactéria, lesão na cabeça, alergia ou reação a um determinado medicamento. Tanto a labirintite viral como bacteriana pode causar perda de audição permanente, embora isso seja raro.

Muitas vezes, a causa da labirintite é uma cinetose, caracterizada por perturbações do equilíbrio causadas por movimentação.

Sintomas

Desequilíbrio e algumas vezes movimentos involuntários dos olhos (nistagmo). É comum a perda de audição no ouvido afetado. Também são comuns náusea, ansiedade e sensação de mal estar devido aos sinais de equilíbrio distorcidos que o cérebro recebe do ouvido. E principalmente forte tontura.

Alguns casos de labirintite podem ser confundidos com outras doenças de sintomas parecidos, como cinetose, VPPB ou neuronite vestibular.

Labirintite e ansiedade

Ansiedade crônica é um efeito colateral comum da labirintite, o qual pode produzir tremores, palpitações do coração, ataques de pânico e depressão. Geralmente o ataque de pânico é um dos primeiros sintomas que ocorrem quando a labirintite começa.


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Coleta seletiva ou Recolha seletiva



É o termo utilizado para o recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora. Dentre estes materiais recicláveis podemos citar os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros.

A separação na fonte evita a contaminação dos materiais reaproveitáveis, aumentando o valor agregado destes e diminuindo os custos de reciclagem.

Para iniciar um processo de coleta seletiva é preciso avaliar, quantitativamente e qualitativamente, o perfil dos resíduos sólidos gerados em determinado município ou localidade, a fim de estruturar melhor o processo de coleta.

O lixo deteriorável (biodegradável), composto pelos restos de carne, vegetais, frutas, etc, é separado do lixo restante, podendo ter como destino os aterros sanitários ou entrarem num sistema de valorização de resíduos.

A reciclagem tornou-se uma ação importante na vida moderna, pois houve um aumento do consumismo e uma diminuição do tempo médio de vida da maior parte dos acessórios que se tornaram indispensáveis no dia a dia trouxeram um grave problema: qual o destino a dar quando perdem utilidade?

No inicio os resíduos resultantes da atividade humana tinham como destino as lixeiras ou então aterros sanitários, contudo com o aumento exponencial da quantidade de resíduos e da evolução tecnológica, aliados ao interesse econômico de busca de mais matérias primas de baixo custo, o vulgarmente designado lixo começa a perder o caráter pejorativo do nome e começa a ser considerado como um resíduo, passível de ser reaproveitado.

Com as tecnologias atuais apenas uma ínfima parte dos resíduos urbanos não são passiveis de reaproveitamento, sendo direcionados para unidades de eliminação dos mesmos, normalmente os aterros sanitários. Felizmente a maior parte dos mesmos pode ser destinada ao reaproveitamento, quer seja reciclagem ou outros tipos de reaproveitamento.

A coleta seletiva, ou recolha seletiva tem como objetivo a separação dos resíduos urbanos pelas suas propriedades e pelo destino que lhes pode ser dado, com o intuito de tornar mais fácil e eficiente a sua recuperação. Assim pretendem-se resolver os problemas de acumulação de lixo nos centros urbanos, e reintegrar os mesmos no ciclo industrial, o que trás vantagens ambientais e econômicas. Os pontos onde são depositados para a recolha são denominados de lixões, ou eco pontos.

Estes podem oferecer vários tipos de coletores, de acordo com as especificidades dos resíduos da zona e das respostas de tratamento existentes pela entidade que procede ao seu encaminhamento para os centros de valorização.



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pediculose da cabeça (Piolhos)




A pediculose da cabeça é uma doença parasitária, causada pelo Pediculus humanus var. capitis, vulgarmente chamado de piolho da cabeça. Atinge todas as classes sociais, afetando principalmente crianças em idade escolar e mulheres.

É transmitida pelo contato direto interpessoal ou pelo uso de objetos como bonés, gorros, escovas de cabelo ou pentes de pessoas contaminadas.

A doença tem como característica principal a coceira intensa no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça e que pode atingir também o pescoço e a região superior do tronco, onde se observam pontos avermelhados semelhantes a picadas de mosquitos.

Com a coçadura das lesões pode ocorrer a infecção secundária por bactérias, levando, inclusive, ao surgimento de glânglios no pescoço.

Geralmente a doença é causada por poucos parasitas, o que torna difícil encontrá-los, mas em alguns casos, principalmente em pessoas com maus hábitos higiênicos, a infestação ocorre em grande quantidade.

Outra característica da pediculose é a presença das lêndeas, que são os ovos do parasita, depositados pelas fêmeas nos fios de cabelo. Tem coloração esbranquiçada e ficam grudados nos fios a cerca de 1cm do couro cabeludo.

O tratamento da pediculose da cabeça consiste na aplicação local de medicamentos específicos para o extermínio dos parasitas sob a forma de shampoos ou loções. Existe também um tratamento em comprimidos, cuja dose varia de acordo com o peso da pessoa acometida. Ambos os tratamentos devem ser repetidos após 7 dias. Em casos de difícil tratamento, os melhores resultados são obtidos com a associação dos tratamentos oral e local.

A lavagem da cabeça e utilização de pente fino são importantes para a retirada dos piolhos e lêndeas, que devem ser removidas em sua totalidade, já que os medicamentos muitas vezes não eliminam os ovos. Se as lêndeas não forem retiradas, darão origem a novos piolhos.

Para facilitar a remoção das lêndeas, pode ser usada uma mistura de vinagre e água em partes iguais, embebendo os cabelos por meia hora antes de proceder a retirada com a passagem do pente fino ou manualmente, uma a uma.

Em crianças que frequentemente aparecem com piolhos, recomenda-se manter os cabelos curtos e examinar a cabeça em busca de parasitas, usando o pente fino sempre que chegarem da escola, que é, geralmente, o principal foco de infecção.

As meninas de cabelos compridos devem ir à escola com os cabelos presos. Orientar as crianças para não compartilhar objetos de uso pessoal como pentes, escovas de cabelo, bonés, gorros, bandanas, arcos, etc .

A escola deve ser comunicada quando a criança apresentar a doença para que os outros pais verifiquem a cabeça de seus filhos, de modo que todos sejam tratados ao mesmo tempo, interrompendo assim o ciclo de recontaminação.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Rotavirose- O vilão das crianças




É uma doença diarréica aguda causada por um vírus do gênero Rotavírus. É uma das mais importantes causas de diarréia grave em crianças menores de 5 anos no mundo, particularmente nos países em desenvolvimento.

Rotavírus, responsável pela rotavirose.

A rotavirose é transmitida pelo contato fecal-oral (fezes-boca), por contato pessoa a pessoa, através de água, alimentos e objetos contaminados. Há presença de alta concentração do vírus causador da doença nas fezes de crianças infectadas.

Sintomas de Rotavirose-

A forma clássica da doença, principalmente na faixa de seis meses a dois anos é caracterizada por uma forma abrupta de vômito, na maioria das vezes há diarreia e a presença de febre alta. Podem ocorrer formas leves nos adultos e formas que não apresentam sintomas na fase neonatal (recém-nascido) e durante os quatro primeiros meses de vida.

Tratamento de Rotavirose-

O tratamento é baseado na reidratação do paciente - pode ser água, chá, água de coco, sucos ou isotônicos. Medidas simples de combate à desidratação, como o uso de soro caseiro, reduzem drasticamente o número de mortes. A desidratação é o sintoma mais grave das infecções intestinais provocadas pelo rotavírus. Além de reduzir as reservas de água do corpo, ela reduz os níveis de minerais importantes, como sódio e potássio. Não é recomendado o uso de medicamentos antimicrobianos e antidiarreicos.

Como preparar o soro caseiro:

Pegue um copo de 200 ml de água filtrada e fervida e dilua um punhado de açúcar e uma pitada de três dedos de sal; misture e prove. O soro não deve ser nem mais doce e nem mais salgado que água de coco ou lágrima.

Prevenção

• Administrar a vacina contra rotavírus (VORH) em crianças menores de seis meses
• seguir os cuidados com higiene pessoal e doméstica
• lavar sempre as mãos antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular/preparar os alimentos, amamentar, manusear materiais/objetos sujos, tocar em animais
• lavar e desinfetar as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos
• proteger os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guarde os alimentos em recipientes fechados)
• tratar a água para beber (por fervura ou colocar duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água, deixar repousar por 30 minutos antes de usar)
• guardar a água tratada em vasilhas limpas e de boca estreita para evitar a recontaminação
• não utilizar água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados
• ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada
• quando não houver coleta de lixo este deve ser enterrado
• usar sempre a privada, mas se isso não for possível, enterrar as fezes sempre longe dos cursos de água
• ter cuidado para não contaminar as fontes de água com fezes e lixo
• manter o aleitamento materno aumenta a resistência das crianças contra as diarreias
• evitar o desmame precoce.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mamografia_ Auto-exame da mama



O câncer com maior incidência nas mulheres e é também o que mais mata. A detecção precoce é fundamental para a sobrevivência da paciente. Para mulheres com mais de 35 anos, recomenda-se a mamografia anual, mas se abaixo dessa idade a mulher notar alguma alteração na mama, como secreção, retração ou feridas na pele, deve procurar um médico.

Um dos fatores de risco é a presença de familiares com câncer de mama ou de ovário , e o risco é aumentado para quem já teve câncer em um dos seios. A reposição hormonal também aumenta os riscos de desenvolver tumores na mama.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Boston University com mais de 51 mil mulheres e publicado no jornal American Journal of Epidemiology, mulheres que consomem vegetais com frequência estão menos propensas a desenvolver câncer de mama.

Segundo os pesquisadores, alguns tipos de vegetais podem ter uma papel ainda maior na redução de chances de câncer de mama. Alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes, são ricos em glucosinolatos, aminoácidos que tem um papel importante na prevenção e tratamento desse câncer.

Além deles, outros alimentos como alho, nabo, alface, abóbora e espinafre possuem menores quantidades de gluconisolatos, e devem fazer parte da dieta. Adicionar porções diárias de cenoura nas refeições é outra dica importante para combater a doença graças à presença dos carotenoides, substância antioxidante presentes nos vegetais alaranjados.

Outro estudo realizado por pesquisadores norte-americanos publicado no Journal of the National Cancer Institute apontou que adolescentes praticantes de exercícios físicos intensos diminuem as chances de sofrer com câncer de mama na fase adulta. A prática de atividade física deve começar por volta dos 12 anos e durar por dez anos para que a proteção contra a doença seja notada.

Cólon e reto Os principais fatores de risco para o câncer colorretal são: ter mais de 50 anos, histórico familiar de câncer de cólon e reto; histórico de câncer de ovário, endométrio ou mama; dieta com alto conteúdo de gorduras, carnes e baixo teor de cálcio; obesidade e sedentarismo. Também são fatores de risco doenças inflamatórias do cólon como retocolite ulcerativa crônica, Doença de Cronh e algumas condições hereditárias. A colonoscopia é o exame que detecta os tumores no cólon e no reto.

Uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio (leites e derivados), folato (fígado, espinafre, brócolis) e pobre em gorduras animais é considerada uma medida preventiva. A ingestão excessiva e prolongada de bebidas alcóolicas deve ser evitada.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Algumas Informações sobre Disposição de Pilhas e Baterias



O Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas comuns por ano, o que representa seis unidades descartadas por habitante.
Trata-se de um assunto muito delicado e pouco discutido. A produção brasileira está passando por uma intensa fase de transformação. Essas mudanças estão relacionadas com as tendências atuais de crescente urbanização, aceleração na comunicação e reestruturação das empresas cada vez mais preocupadas em maximizar a competitividade comercial. O mais notável desse processo tem sido as mudanças ocorridas em relação à descentralização das atividades industriais.
As indústrias mais antigas, que continuam contribuindo com a maior parcela da carga poluidora gerada e elevado risco de acidentes ambientais sendo, portanto, necessário altos investimentos de controle ambiental e custos de despoluição para controlar a emissão de poluentes, do lançamento de efluentes e do depósito irregular. As indústrias tradicionalmente responsáveis pela maior produção de resíduos perigosos são as metalúrgicas, as indústrias de equipamentos eletro-eletrônicos, as fundições, a indústria química e a indústria de couro e borracha. O lançamento dos resíduos industriais perigosos em lixões, nas margens das estradas ou em terrenos baldios o que compromete a qualidade ambiental e de vida da população.
O Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas comuns por ano, o que representa seis unidades por habitante. Energia que circula no Brasil:
10 milhões de baterias de celular.
12 mihões de baterias automotivas.
200 mil baterias industriais.
Dependendo do material pilhas e baterias podem ou não serem jogadas em lixo doméstico. Há 3 tipos de baterias: as que têm chumbo-ácido, níquel-cádmio e óxido de mercúrio, são estas que devem ser recolhidas pelas lojas que as comercializam. As de chumbo-ácido são usadas em processos industriais (são grandes baterias) e nos automóveis (ventiladas). Há ainda modelos de câmeras filmadoras que utilizam bateria selada com esse componente, além de aparelhos elétricos, de telefonia, geradores e luzes de emergência. As que contêm níquel-cádmio também são usadas em processos industriais e foram empregadas nos primeiros modelos de telefone celular. Hoje são ultrapassadas, mas telefones sem fio ainda as utilizam.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Hanseníase





A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária.

Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.

Com o avanço da doença, o número de manchas ou o tamanho das já existentes aumenta e os nervos ficam comprometidos, podendo causar deformações em regiões, como nariz e dedos, e impedir determinados movimentos, como abrir e fechar as mãos. Além disso, pode permitir que determinados acidentes ocorram em razão da falta de sensibilidade nessas regiões.

Importante saber:

Segundo a OMS, nosso país é líder mundial em prevalência da hanseníase. Em 1991, foi assinado pelo governo brasileiro um termo de compromisso mundial, comprometendo-se a eliminar esta doença até 2010. Entretanto, a cada ano, há mais de quarenta mil novos casos tendo, entre eles, vários indivíduos em situação de deformidade irreversível.

Nos dias 24, 26 e 27 de janeiro são comemorados, respectivamente, o Dia do Hanseniano, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o Dia Estadual de Combate à Hanseníase.

“Lepra”, designação antiga desta doença, era o nome dado a doenças da pele em geral, como psoríase, eczema e a própria hanseníase. Devido ao estigma dado a esta denominação e também ao fato de que hoje, com o avanço da medicina, há nomes apropriados para cada uma destas dermatoses, este termo deixou de ser utilizado (ou, pelo menos, deveria ter sido).

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Aproveite o calor sem sofrer com a insolação




As queimaduras acabam com sua diversão e trazem riscos graves, como o câncer
Ao primeiro sinal de sol, a praia parece incrivelmente convidativa. Mas, sem os cuidados básicos, a brincadeira pode assumir ares de complicação e deixar seqüelas muito mais chatas do que a pele vermelha nas fotos ou as assaduras.
Sonolência, apatia e dores musculares são alguns dos sintomas de que houve exagero com o sol - além, é claro, das queimaduras. Em casos mais graves, o paciente pode apresentar náuseas, vômito e diarréia, que pioram o quadro de insolação.
Para evitar uma insolação, as principais dicas são simples: procurar a sombra entre 11h e 17h, durante o horário de verão, e evitar atividades físicas que tenham exposição direta ao sol e jamais sair de casa sem bloqueador com FPS 30, no mínimo.
Mas, além dessas medidas, há outras que devem ser adotadas em conjunto, para quem deseja aproveitar cada segundo do verão sem sofrer com nenhum tipo de desconforto.
Proteção Solar
Debaixo do guarda-sol
Diferente do que muita gente pensa, o guarda-sol não impede a insolação. Os sintomas são os mesmos, mas o nome é intermação. A areia da praia reflete o calor do sol, atingindo assim mesmo quem está debaixo do guarda-sol. O efeito é um pouco mais leve. Mas, se houver abuso, pode resultar na insolação.
Cuidando da insolação
Por conta da desidratação, o paciente com insolação precisa ingerir de 2 a 3 litros de água por dia. O soro também deve ser ingerido nessa quantidade, podendo ser caseiro ou industrializado.
Além dessas bebidas, também é aconselhável a ingestão de isotônicos, ricos em sais minerais perdidos pela desidratação. Cremes hidratantes podem auxiliar a aliviar o incômodo que a pele sofre por conta das queimaduras.
Insolação
A situação pode ficar ainda pior se não houver cuidados, as queimaduras tendem a gerar infecções secundárias se não forem tratadas, e a desidratação pode se tornar grave e elevar a pressão arterial e o ritmo cardíaco, a atenção deve ser redobrada para quem gosta de tomar uma cervejinha na praia.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Endometriose





É uma doença caracterizada pela presença de endométrio fora do útero. O endométrio é a camada que reveste internamente a cavidade uterina e é renovado mensalmente por meio da descamação durante o fluxo menstrual.

Em algumas situações este tecido volta pelas trompas, alcança a cavidade pélvica e abdominal, gerando a endometriose. Pode acometer também, os ovários, as tubas e outros órgãos como o intestino e a bexiga.

As células do endométrio, na pelve, vão funcionar de forma semelhante as que estão revestindo o útero, isso quer dizer que elas vão "menstruar" também e, é essa menstruação no lugar errado que é responsável por grande parte dos sintomas da doença.

Mulheres jovens, com queixa de cólicas menstruais progressivas, em alguns casos dor à relação sexual, provavelmente têm endometriose. E, portanto, já deve dar início ao tratamento.
Cólicas que não melhoram com as medicações antiespasmódicas, antiinflamatórias ou com pílula anticoncepcional, não são normais!

Sintomas da doença

Cólicas menstruais;
Dor durante as relações sexuais;
Infertilidade;
Cisto de ovário (endometrioma);
Alterações menstruais;
Sintomas intestinais;
Sintomas urinários.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012