segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Traumatismo Craniano Encefálico (TCE)



Na sequência de uma pancada no crânio, surgem sinais de comoção: a vítima fica atordoada, pode desmaiar momentaneamente, perder a memória sobre as circunstâncias do acidente ou ficar agitada. Pode sobrevir uma cefaléia mais ou menos intensa. Se estes sintomas forem graves, a vítima deve ser hospitalizada. A perda de consciência pode chegar ao coma profundo com perturbações neurológicas graves, necessitando de meios de reanimação imediatos.
Este traumatismo deixa muitas vezes sequelas duradouras: cefaléias, vertigens, tonturas, fadiga e dificuldades de concentração. Os sintomas persistem tanto mais tempo quanto mais tarde for prestada assistência médica e psicológica.
Pessoas mais em risco: 75% dos acidentados em desastre rodoviário.
Sobretudo adolescentes e adultos jovens. Depois dos 30 anos, a comoção deixa muitas vezes sequelas que se agravam com a idade (irritabilidade, perturbações da memória, cefaléias, agora fobia, vertigens, etc.).

Porque dói?

Na altura, apesar da proteção conferida pelo líquido cefalorraquidiano, o cérebro é sacudido dentro da caixa craniana. A dor de cabeça que se instala deve-se à relação à contusão cerebral e à tendência local para o edema, o que provoca compressão na caixa craniana. Pode também ser provocada por uma hemorragia no cérebro ou um derrame entre o osso e uma das meninges, a dura-máter.
Algum tempo depois do traumatismo, e em resultado de lesões nervosas ligeiras, podem surgir dores de cabeça acompanhadas de cansaço e de vertigens, que, contudo, desaparecem no espaço de algumas semanas. Por vezes, essas dores de cabeça são desencadeadas por um estado depressivo que se deve a uma relação ao choque emocional, e não às contusões do cérebro.

O que pode fazer?

-Deite-se de lado, devagar, e procure descansar. Evite qualquer movimento ou transporte a menor dor na parte de trás da cabeça e no pescoço. Se possível, tome aspirina ou paracetamol.
- Peça que chamem os serviços de emergência. Enquanto espera, e se se sentir melhor pode sentar-se, mas com cuidado.
Atenção! Nunca desloque uma pessoa acidentada que não responde às perguntas ou tem dificuldade em respirar. Tape-a se ela tiver fria e chame o

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