quarta-feira, 23 de maio de 2012

Alergia ao frio



É uma reação rara que ocorre quando a exposição ao estímulo frio. Acomete geralmente adultos jovens, especialmente.

A urticária ao frio, também chamada de alergia ao frio é uma reação à exposição ao frio e ao vento, temperaturas baixas, contato ou imersão em água fria, contato com objetos frios ou ingestão de alimentos ou bebidas frias.

Também há urticária ao frio após picadas de insetos, infecções virais, estresse, alterações de dieta, etc.

A urticária ao frio alergia é uma condição rara. Estima-se que exista menos de 3% de urticária crônica, mas pode ocorrer em qualquer idade, é mais comum em adultos jovens.

A urticária ao frio ou alergia manifesta-se como surtos agudos de vergões vermelhos na pele (ou erupção da pele), coceira e outros sintomas que podem incluir febre, mal-estar, cefaleia, dor abdominal, comum, entre outros.

Existem diferentes tipos de urticária ou alergia a frio: Família ou adquirida (com ou sem história familiar) e típicos ou atípicos (como o resultado da prova de contato com o frio).

O diagnóstico de urticária ao frio ou alergia ao frio:

O teste mais amplamente utilizado para confirmar o diagnóstico de urticária ao frio ou alergia ao frio é o “teste do cubo de gelo”, que consiste na aplicação de gelo no antebraço do paciente, por 5 minutos e depois de 10 minutos para ver se houve ou não reação.

Se o teste for negativo, mas suspeita dessa condição, você pode realizar outro teste que envolve a imersão da mão e antebraço em água fria por 5 -10 º C por 5 min. Se a alergia for positiva, o braço fica vermelho e inchado em poucos minutos da remoção da água.

Em determinadas circunstâncias, pode realizar o total de exposição ao frio, fazendo com que o paciente permaneça por alguns minutos em uma sala em temperaturas muito baixa.



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Orientações nutricionais para melhor desempenho dos atletas



No caso de atletas, quando há um ritmo intenso de atividade física, com treinos regulares diários, um cuidado maior na alimentação deve ser dispensado. Algumas orientações nutricionais têm sido indicadas, por diversos estudiosos no assunto, como as de maior efeito na busca de uma melhor capacidade e resistência física dos atletas:

- aumentar a ingestão de água, pura ou na forma de sucos, principalmente durante e após a atividade física;

- consumir maior quantidade de fontes de carboidratos (massas, cereais em geral, pães, etc.), dando preferência para aquelas que contêm pouca ou nenhuma gordura;

- evitar gorduras sob todas as formas, tomando cuidado com a “gordura invisível” nos alimentos (maionese, embutidos de carne, queijos amarelos, etc.)

- não exceder no consumo de proteínas (carnes de qualquer tipo, leite e derivados, ovos, etc.)

- ingerir boas fontes de fibra nas refeições (cereais integrais, pão e arroz integral, cascas, talos e bagaços de frutas e vegetais, grãos com casca), uma vez que estas têm efeito de propiciar uma liberação mais lenta da glicose para o sangue, fornecendo energia ao organismo de forma gradativa, o que é extremamente favorável para o atleta;

- evitar o excesso de açúcar e/ou alimentos açucarados (o mel tem sido estudado como uma forma melhor de repor energia para o atleta do que o açúcar branco, mas é necessário observar, antes, se há alergia ao produto);

- evitar o sal em excesso, pois o mesmo aumenta a necessidade de água pelo organismo, assim como pode contribuir para elevação da pressão arterial em pessoas predispostas, o que é altamente prejudicial para o atleta;

- evitar bebidas gaseificadas (refrigerantes);

- abusar do consumo de frutas, legumes e verduras;

- ingerir leite ou similar (iogurte, coalhada ou queijo branco) em uma proporção mínima de dois copos ao dia;

- cuidado com molhos picantes e gordurosos;

- na véspera da competição, ingerir grande quantidade de massas (carboidratos) e reduzir ainda mais o consumo de gordura;
- a mesma orientação anterior serve para a reposição energética após a competição, sendo que, nesse caso, é necessário aumentar a ingestão de líquidos;

- sucos de frutas adoçados e adicionados de uma pitada de sal ou água de coco são excelentes repositores para as perdas de água e sais minerais derivadas da transpiração durante a atividade física;

- logo após a atividade, principalmente após a competição, não ingerir alimentos ricos em gordura ou proteínas, dando preferência a frutas (principalmente ácidas), hortaliças e fontes de carboidratos;

- evitar bebidas alcoólicas, principalmente próximas às competições.




segunda-feira, 7 de maio de 2012

LER ou DORT



São as manifestações de lesões decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema músculo-esquelético, e da falta de tempo para recuperação. Lesões neuro-ortopédicas como as tendinites, sinovites, compressões de nervos periféricos podem ser identificadas ou não.

Os fatores de risco não são necessariamente as causas diretas das LER - DORT, mas podem gerar respostas que produzem as LER – DORT. Os fatores de risco não são independentes, interagem entre si e devem ser sempre analisados de forma integrada.

Envolvem aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho.

Os fatores incluem:

-Posto de trabalho que force o trabalhador a adotar posturas, a suportar certas cargas e a se comportar de forma a causar ou agravar afecções músculo-esqueléticas.

-Exposição a vibrações de corpo inteiro, ou do membro superior, podem causar efeitos vasculares, musculares e neurológicos.
-Exposição ao frio pode ter efeito direto sobre o tecido exposto e indireto pelo uso de equipamentos de proteção individual contra baixas temperaturas (ex. luvas).

-Exposição a ruído elevado, entre outros efeitos pode produzir mudanças de comportamento.

-Pressão mecânica localizada provocada pelo contato físico de cantos retos ou pontiagudos de objetos, ferramentas e móveis com tecidos moles de segmentos anatômicos e trajetos nervosos provocando compressões de estruturas moles do sistema músculo-esquelético.

-Posturas. As posturas que podem causar LER-DORT possuem três características que podem estar presentes simultaneamente:
-Posturas extremas que podem forçar os limites da amplitude das articulações.

-Força da gravidade impondo aumento de carga sobre os músculos e outros tecidos.

-Posturas que modificam a geometria músculo-esquelética e podem gerar estresse sobre tendões, músculos e outros tecidos e/ou reduzir a tolerância dos tecidos.

-Carga mecânica músculo-esquelética. Entre os fatores que influenciam a carga músculo-esquelética, encontramos: a força, a repetitividade, a duração da carga, o tipo de preensão, a postura e o método de trabalho. A carga músculo-esquelética pode ser entendida como a carga mecânica exercida sobre seus tecidos e inclui:
Tensão (ex.: tensão do bíceps);
Pressão (ex.: pressão sobre o canal do carpo);
Fricção (ex.: fricção de um tendão sobre a sua bainha);
Irritação (ex.: irritação de um nervo).