segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Pediculose da cabeça (Piolhos)
A pediculose da cabeça é uma doença parasitária, causada pelo Pediculus humanus var. capitis, vulgarmente chamado de piolho da cabeça. Atinge todas as classes sociais, afetando principalmente crianças em idade escolar e mulheres.
É transmitida pelo contato direto interpessoal ou pelo uso de objetos como bonés, gorros, escovas de cabelo ou pentes de pessoas contaminadas.
A doença tem como característica principal a coceira intensa no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça e que pode atingir também o pescoço e a região superior do tronco, onde se observam pontos avermelhados semelhantes a picadas de mosquitos.
Com a coçadura das lesões pode ocorrer a infecção secundária por bactérias, levando, inclusive, ao surgimento de glânglios no pescoço.
Geralmente a doença é causada por poucos parasitas, o que torna difícil encontrá-los, mas em alguns casos, principalmente em pessoas com maus hábitos higiênicos, a infestação ocorre em grande quantidade.
Outra característica da pediculose é a presença das lêndeas, que são os ovos do parasita, depositados pelas fêmeas nos fios de cabelo. Tem coloração esbranquiçada e ficam grudados nos fios a cerca de 1cm do couro cabeludo.
O tratamento da pediculose da cabeça consiste na aplicação local de medicamentos específicos para o extermínio dos parasitas sob a forma de shampoos ou loções. Existe também um tratamento em comprimidos, cuja dose varia de acordo com o peso da pessoa acometida. Ambos os tratamentos devem ser repetidos após 7 dias. Em casos de difícil tratamento, os melhores resultados são obtidos com a associação dos tratamentos oral e local.
A lavagem da cabeça e utilização de pente fino são importantes para a retirada dos piolhos e lêndeas, que devem ser removidas em sua totalidade, já que os medicamentos muitas vezes não eliminam os ovos. Se as lêndeas não forem retiradas, darão origem a novos piolhos.
Para facilitar a remoção das lêndeas, pode ser usada uma mistura de vinagre e água em partes iguais, embebendo os cabelos por meia hora antes de proceder a retirada com a passagem do pente fino ou manualmente, uma a uma.
Em crianças que frequentemente aparecem com piolhos, recomenda-se manter os cabelos curtos e examinar a cabeça em busca de parasitas, usando o pente fino sempre que chegarem da escola, que é, geralmente, o principal foco de infecção.
As meninas de cabelos compridos devem ir à escola com os cabelos presos. Orientar as crianças para não compartilhar objetos de uso pessoal como pentes, escovas de cabelo, bonés, gorros, bandanas, arcos, etc .
A escola deve ser comunicada quando a criança apresentar a doença para que os outros pais verifiquem a cabeça de seus filhos, de modo que todos sejam tratados ao mesmo tempo, interrompendo assim o ciclo de recontaminação.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Rotavirose- O vilão das crianças
É uma doença diarréica aguda causada por um vírus do gênero Rotavírus. É uma das mais importantes causas de diarréia grave em crianças menores de 5 anos no mundo, particularmente nos países em desenvolvimento.
Rotavírus, responsável pela rotavirose.
A rotavirose é transmitida pelo contato fecal-oral (fezes-boca), por contato pessoa a pessoa, através de água, alimentos e objetos contaminados. Há presença de alta concentração do vírus causador da doença nas fezes de crianças infectadas.
Sintomas de Rotavirose-
A forma clássica da doença, principalmente na faixa de seis meses a dois anos é caracterizada por uma forma abrupta de vômito, na maioria das vezes há diarreia e a presença de febre alta. Podem ocorrer formas leves nos adultos e formas que não apresentam sintomas na fase neonatal (recém-nascido) e durante os quatro primeiros meses de vida.
Tratamento de Rotavirose-
O tratamento é baseado na reidratação do paciente - pode ser água, chá, água de coco, sucos ou isotônicos. Medidas simples de combate à desidratação, como o uso de soro caseiro, reduzem drasticamente o número de mortes. A desidratação é o sintoma mais grave das infecções intestinais provocadas pelo rotavírus. Além de reduzir as reservas de água do corpo, ela reduz os níveis de minerais importantes, como sódio e potássio. Não é recomendado o uso de medicamentos antimicrobianos e antidiarreicos.
Como preparar o soro caseiro:
Pegue um copo de 200 ml de água filtrada e fervida e dilua um punhado de açúcar e uma pitada de três dedos de sal; misture e prove. O soro não deve ser nem mais doce e nem mais salgado que água de coco ou lágrima.
Prevenção
• Administrar a vacina contra rotavírus (VORH) em crianças menores de seis meses
• seguir os cuidados com higiene pessoal e doméstica
• lavar sempre as mãos antes e depois de utilizar o banheiro, trocar fraldas, manipular/preparar os alimentos, amamentar, manusear materiais/objetos sujos, tocar em animais
• lavar e desinfetar as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos
• proteger os alimentos e as áreas da cozinha contra insetos, animais de estimação e outros animais (guarde os alimentos em recipientes fechados)
• tratar a água para beber (por fervura ou colocar duas gotas de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água, deixar repousar por 30 minutos antes de usar)
• guardar a água tratada em vasilhas limpas e de boca estreita para evitar a recontaminação
• não utilizar água de riachos, rios, cacimbas ou poços contaminados
• ensacar e manter a tampa do lixo sempre fechada
• quando não houver coleta de lixo este deve ser enterrado
• usar sempre a privada, mas se isso não for possível, enterrar as fezes sempre longe dos cursos de água
• ter cuidado para não contaminar as fontes de água com fezes e lixo
• manter o aleitamento materno aumenta a resistência das crianças contra as diarreias
• evitar o desmame precoce.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Mamografia_ Auto-exame da mama
O câncer com maior incidência nas mulheres e é também o que mais mata. A detecção precoce é fundamental para a sobrevivência da paciente. Para mulheres com mais de 35 anos, recomenda-se a mamografia anual, mas se abaixo dessa idade a mulher notar alguma alteração na mama, como secreção, retração ou feridas na pele, deve procurar um médico.
Um dos fatores de risco é a presença de familiares com câncer de mama ou de ovário , e o risco é aumentado para quem já teve câncer em um dos seios. A reposição hormonal também aumenta os riscos de desenvolver tumores na mama.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Boston University com mais de 51 mil mulheres e publicado no jornal American Journal of Epidemiology, mulheres que consomem vegetais com frequência estão menos propensas a desenvolver câncer de mama.
Segundo os pesquisadores, alguns tipos de vegetais podem ter uma papel ainda maior na redução de chances de câncer de mama. Alimentos como brócolis, mostarda, couve e hortaliças verdes, são ricos em glucosinolatos, aminoácidos que tem um papel importante na prevenção e tratamento desse câncer.
Além deles, outros alimentos como alho, nabo, alface, abóbora e espinafre possuem menores quantidades de gluconisolatos, e devem fazer parte da dieta. Adicionar porções diárias de cenoura nas refeições é outra dica importante para combater a doença graças à presença dos carotenoides, substância antioxidante presentes nos vegetais alaranjados.
Outro estudo realizado por pesquisadores norte-americanos publicado no Journal of the National Cancer Institute apontou que adolescentes praticantes de exercícios físicos intensos diminuem as chances de sofrer com câncer de mama na fase adulta. A prática de atividade física deve começar por volta dos 12 anos e durar por dez anos para que a proteção contra a doença seja notada.
Cólon e reto Os principais fatores de risco para o câncer colorretal são: ter mais de 50 anos, histórico familiar de câncer de cólon e reto; histórico de câncer de ovário, endométrio ou mama; dieta com alto conteúdo de gorduras, carnes e baixo teor de cálcio; obesidade e sedentarismo. Também são fatores de risco doenças inflamatórias do cólon como retocolite ulcerativa crônica, Doença de Cronh e algumas condições hereditárias. A colonoscopia é o exame que detecta os tumores no cólon e no reto.
Uma dieta rica em frutas, vegetais, fibras, cálcio (leites e derivados), folato (fígado, espinafre, brócolis) e pobre em gorduras animais é considerada uma medida preventiva. A ingestão excessiva e prolongada de bebidas alcóolicas deve ser evitada.
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