O caramujo gigante africano ou acatina é um molusco terrestre pertencente à espécie Achatina fulica nativo das regiões leste e nordeste da África. Chegou ao Brasil, em 1988, para ser comercializado e cultivado como o escargot, mas por apresentar gosto diferente e não ter tanta demanda, os produtores não os utilizaram, jogando-os fora de qualquer jeito no lixo.
Possui uma concha em forma de cone que pode ser marrom ou com faixas de colorações que variam entre o castanho até os arroxeados, podem chegar a medir 20 cm. Seu corpo é cinza escuro e na totalidade pode pesar até 500gr. Pode transmitir dois tipos de vermes prejudiciais à saúde humana: Angiostrongylus costaricensis: Causador da doença angiostrongelíase abdominal que se apresenta com dores abdominais, febre prolongada, falta de apetite e vômitos. Esta doença provoca perfuração intestinal, hemorragia abdominal e infecções que podem levar à morte. Angiostrongylus cantonesis: Causador da doença angiostrongilíase meningoencefálica que é um tipo de meningite que se apresenta com fortes e constantes dores de cabeça e rigidez na nuca. Esta doença provoca cegueira, paralisia, distúrbios no sistema nervoso e inflamação das meninges, e que também pode provocar a morte. Como este caramujo é bastante encontrado no país e bastante comum, deve-se manter alguns cuidados, pois não deve ser tocado, principalmente por crianças, pois se levarem o local tocado pelo molusco até a boca essa pode contrair estes vermes transmissores das doenças.
Como recolher o molusco?
* A orientação é para que os próprios moradores façam o recolhimento dos moluscos e, munidos de luvas descartáveis para não ter contato com o caramujo, os coloquem em recipiente com tampa.
Para exterminar este caramujo, é necessário queimá-lo completamente, pois, caso contrário, os vermes continuam no local.
* Manuseie e colete o caramujo com a proteção de luvas ou sacos plásticos (verifique se o saco e as luvas não estão furados).
* Não coma, não beba, não fume e não leve a mão à boca, durante o manuseio do caramujo.
Caso queira comer, beber ou fumar tire as luvas e lave as mãos após ter tido contato com o caramujo.
* Coloque os caramujos africanos em sacos plásticos.
* Para exterminar os caramujos, matenha-os dentro de dois sacos plásticos e pise em cima com calçado adequado (tênis ou botas) para quebrar as conchas.
* Após esses procedimentos enterre-os em valas de 80 cm, jogando cal virgem em cima dos caramujos mortos nos sacos (cuidado, pois a cal virgem é cáustica e queima, causando danos à pele).
Depois cubra a vala com terra.
Atenção: essas valas devem estar distantes de poços ou cisternas.
Caso tenha dúvidas sobre o melhor local para cavar a vala, consulte os órgãos de saúde ou de meio ambiente de seu município.
* Lave as mãos após esses procedimentos
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Doenças de Chagas
A doença de Chagas, mal de Chagas ou chaguismo, também chamada tripanossomíase americana, é uma infecção causada pelo protozoário cinetoplástida flagelado Trypanosoma cruzi e transmitida por insetos, conhecidos no Brasil como barbeiros, ou ainda, chupança, fincão, bicudo, chupão, procotó, (da família dos Reduvídeos (Reduviidae), pertencentes aos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus. Trypanosoma cruzi é um membro do mesmo gênero do agente infeccioso africano da doença do sono e da mesma ordem que o agente infeccioso da leishmaniose, mas as suas manifestações clínicas, distribuição geográfica, ciclo de vida e de insetos vetores são bastante diferentes.
Os sintomas da doença de Chagas podem variar durante o curso da infecção. No início dos anos, na fase aguda, os sintomas são geralmente ligeiros, não mais do que inchaço nos locais de infecção. À medida que a doença progride, durante até vinte anos, os sintomas tornam-se crônicos e graves, tais como insuficiência cardíaca dilatada, megaesôfago e megacólon. Se não tratada, a doença crônica é muitas vezes fatal. Os tratamentos medicamentosos atuais para o tratamento desta doença são pouco satisfatórios, com os medicamentos com significativo efeito colateral, muitas vezes, ineficazes, em especial na fase crônica da doença. Pacientes em estado grave são muitas vezes encaminhados ao transplante cardíaco, porém não há cura para a doença.
A história da descoberta da doença de Chagas tem início em 1902, quando o jovem estudante da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Carlos Chagas, foi interpelado por Miguel Couto a frequentar o órgão de pesquisa Instituto Soroterápico, criado em 1900 pelo Barão de Pedro Afonso.
Na Argentina, a doença é chamada oficialmente Mal de Chagas-Mazza, em homenagem ao médico argentino Salvador Mazza, que em 1926 começou a estudar a enfermidade e com os anos transformou-se no principal estudioso da doença naquele país.
A doença afecta muitos outros vertebrados além do Homem: cães, gatos, roedores, tatus e gambás podem ser infectados e servir de reservatório do parasita.
Barbeiro
O barbeiro se infecta ao sugar o sangue de um organismo infectado. No intestino do vetor, o tripomastigoto se transforma em epimastigoto que então se reproduz.
O tripomastigoto não se reproduz. O homem por sua vez, é afectado pelas fezes ou urina contaminadas do Triatomíneo (barbeiro no Brasil) pois enquanto suga o sangue defeca nesse mesmo local.
A infestação também pode ser por transfusão de sangue ou transplante de órgãos, ou por via placentária.
O coito é uma forma de transmissão nunca comprovada na espécie humana. Já foram encontrados tripomastigotas em menstruação de mulheres com chagas e esperma de cobaios infectados.
Os sintomas da doença de Chagas podem variar durante o curso da infecção. No início dos anos, na fase aguda, os sintomas são geralmente ligeiros, não mais do que inchaço nos locais de infecção. À medida que a doença progride, durante até vinte anos, os sintomas tornam-se crônicos e graves, tais como insuficiência cardíaca dilatada, megaesôfago e megacólon. Se não tratada, a doença crônica é muitas vezes fatal. Os tratamentos medicamentosos atuais para o tratamento desta doença são pouco satisfatórios, com os medicamentos com significativo efeito colateral, muitas vezes, ineficazes, em especial na fase crônica da doença. Pacientes em estado grave são muitas vezes encaminhados ao transplante cardíaco, porém não há cura para a doença.
A história da descoberta da doença de Chagas tem início em 1902, quando o jovem estudante da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Carlos Chagas, foi interpelado por Miguel Couto a frequentar o órgão de pesquisa Instituto Soroterápico, criado em 1900 pelo Barão de Pedro Afonso.
Na Argentina, a doença é chamada oficialmente Mal de Chagas-Mazza, em homenagem ao médico argentino Salvador Mazza, que em 1926 começou a estudar a enfermidade e com os anos transformou-se no principal estudioso da doença naquele país.
A doença afecta muitos outros vertebrados além do Homem: cães, gatos, roedores, tatus e gambás podem ser infectados e servir de reservatório do parasita.
Barbeiro
O barbeiro se infecta ao sugar o sangue de um organismo infectado. No intestino do vetor, o tripomastigoto se transforma em epimastigoto que então se reproduz.
O tripomastigoto não se reproduz. O homem por sua vez, é afectado pelas fezes ou urina contaminadas do Triatomíneo (barbeiro no Brasil) pois enquanto suga o sangue defeca nesse mesmo local.
A infestação também pode ser por transfusão de sangue ou transplante de órgãos, ou por via placentária.
O coito é uma forma de transmissão nunca comprovada na espécie humana. Já foram encontrados tripomastigotas em menstruação de mulheres com chagas e esperma de cobaios infectados.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
algumas dicas para o idoso viver bem e com saúde
A quantidade de idosos cresce rapidamente em todo o mundo. Em nossas famílias temos e teremos cada vez mais idosos, queridos, a quem queremos proporcionar felicidade e qualidade de vida.
Porém, em determinado momento, nossos idosos poderão vir a sofrer com problemas de dependência e perdas de habilidades decorrentes de problemas de saúde. Para evitar ou minimizar estas possibilidades, os idosos precisam manter-se em forma na velhice.
1. Jogar cartas e fazer palavras cruzadas ou sodoku mantém o cérebro ativo.
2. Permanecer ao ar livre o máximo possível. A Vitamina D, muito importante para os ossos, dentes e Felicidade é proporcionada pelo sol ( use protetor solar)
3. Caminhar e manter-se fisicamente ativo é bom para o coração e para as pernas.
4. Cantar – O exercício respiratório que fazemos quando cantamos é saudável e combate o stress.
5. Tomar de 6 a 8 copos de liquido, diariamente. Preferivelmente água ou suco de frutas naturais coados.
6. Comer frutas e vegetais diariamente proporcionará melhor saúde e vitalidade que melhorará a qualidade de vida.
7. A casa tem que ser segura e livre de riscos ( degraus, objetos soltos, etc ) Estas pequenas mas importantes atenções evitam machucados, escorregões, quedas e fraturas .
Porém, em determinado momento, nossos idosos poderão vir a sofrer com problemas de dependência e perdas de habilidades decorrentes de problemas de saúde. Para evitar ou minimizar estas possibilidades, os idosos precisam manter-se em forma na velhice.
1. Jogar cartas e fazer palavras cruzadas ou sodoku mantém o cérebro ativo.
2. Permanecer ao ar livre o máximo possível. A Vitamina D, muito importante para os ossos, dentes e Felicidade é proporcionada pelo sol ( use protetor solar)
3. Caminhar e manter-se fisicamente ativo é bom para o coração e para as pernas.
4. Cantar – O exercício respiratório que fazemos quando cantamos é saudável e combate o stress.
5. Tomar de 6 a 8 copos de liquido, diariamente. Preferivelmente água ou suco de frutas naturais coados.
6. Comer frutas e vegetais diariamente proporcionará melhor saúde e vitalidade que melhorará a qualidade de vida.
7. A casa tem que ser segura e livre de riscos ( degraus, objetos soltos, etc ) Estas pequenas mas importantes atenções evitam machucados, escorregões, quedas e fraturas .
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Combate ao Preconceito
Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas - ONU. A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.
O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.
O que é Aids
Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.
Transmissão:
- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Tratamento:
Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).
Fique sabendo:
A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.
O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da Aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos. Ao discutir preconceito e discriminação, o Ministério da Saúde espera aliviar o impacto da Aids no País. O principal objetivo é prevenir, reduzir e eliminar o preconceito e a discriminação associados à Aids. O Brasil já encontrou um modelo de tratamento para a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, que hoje é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) uma referência para o mundo. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.
O que é Aids
Uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.
Transmissão:
- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.
Tratamento:
Atualmente a terapia com os chamados “anti-retrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. (Os anti-retrovirais são medicamentos que suprimem agressivamente a replicação do vírus HIV).
Fique sabendo:
A Aids não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega aids dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.
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