domingo, 26 de junho de 2011
Poliomielite
O que é
A Poliomielite, também conhecida como Paralisia infantil, é uma infecção que se dá através de um vírus RNA, conhecido como poliovírus, este, possui três sorotipos: I II e III.
Informações sobre a doença
Após se instalar em seu hospedeiro, o vírus passa por um período de incubação que pode variar de 2 a 30 dias, mas, de forma geral, este período leva de 7 a 12 dias.
A transmissão desta doença ocorre através de contato direto com as fezes (via fecal) ou gotículas expelidas pela boca da pessoa infectada (via oral).
A Poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, tendo como uma de suas características, os seus diferentes tipos de manifestação, como, por exemplo: febre sem causa aparente, infecções, meningite asséptica, paralisia e óbito.
Apesar de todas estas formas de manifestação, seu quadro mais comum é a paralisia que afeta em geral os membros inferiores, e esta, costuma surgir de forma súbita, vindo acompanhada de febre, assimetria, flacidez muscular, sensibilidade conservada e seqüela após dois meses do início da enfermidade.
Há ainda as paralisias menos comuns, sendo que estas afetam os músculos respiratórios e da deglutição, neste caso, há risco de morte para o indivíduo com esta forma de paralisia.
Ambos os tipos de paralisias podem apresentar seqüelas, que podem ser tanto seqüelas paralíticas, como é o caso da paralisia dos membros inferiores, ou, até parada respiratória, devido à paralisia dos músculos respiratórios.
A melhor forma de prevenir esta doença é a prevenção através da vacinação. A vacina contra a Poliomielite é a VPO-Sabin e deve ser tomada por todas as crianças sendo que a primeira dose deve ser tomada aos 2 meses, a segunda dose aos 4 meses, a terceira dose aos 6 meses, e, após este período, um reforço aos 15 meses.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
HEPATITES
O que é?
É qualquer inflamação do fígado. Podem ser causadas por infecções (vírus, bactérias), álcool, medicamentos, drogas, doenças hereditárias (depósitos anormais de ferro, cobre) e doenças autoimunes.
Como se adquire?
Existem vários tipos de hepatite e a causa difere conforme o tipo.
Hepatite Viral A:
Via fecal-oral, ou seja, fezes de pacientes contaminam a água de consumo e os alimentos quando há condições sanitárias insatisfatórias
Hepatite Viral B:
As relações sexuais e a injeção de drogas ilícitas são as principais preocupações atuais. A aquisição pela transfusão sanguínea e derivada deixou de ser o principal motivo, desde a implantação dos rigorosos cuidados vigentes nos bancos de sangue e a extinção de pagamento a doadores. O bebê pode adquirir hepatite na hora do parto quando a mãe tiver o vírus
Hepatite Viral C:
A transfusão de sangue e derivados, a injeção de drogas ilícitas, o contato desprotegido com sangue ou secreções contaminadas são as principais vias.
Ocorrem casos de transmissão mãe-bebê na hora do parto.
Suspeita-se da via sexual e da aspiração nasal de drogas para explicar uma parte dos 20 a 30% de casos nos quais não se conhece a forma de contaminação.
Hepatite Viral D:
É um vírus que só causa doença na presença do vírus da hepatite B. Sua forma de transmissão é a mesma do vírus B
Hepatite Viral E:
Fecal-oral, igual à hepatite A. É mais descrita em locais subdesenvolvidos após temporadas de enchentes
Álcool:
Uso abusivo de qualquer tipo de bebida alcoólica. A quantidade que causa doença hepática é variável de pessoa para pessoa, sendo necessário, em média, menor dose para causar doença em mulheres do que em homens.
A dose de alto risco é de 80g de álcool por dia, o que equivale a 5-8 dose de uísque (240 ml), pouco menos de 1 garrafa e meia de vinho (800 ml) ou 2 litros de cerveja.
Quanto maior o tempo de ingestão (anos), maior é o risco de hepatite alcoólica e cirrose. Certas pessoas podem adoecer mesmo com doses e tempo bem menores do que a média acima mencionada
Medicamentosa:
Vários remédios de uso clínico podem causar hepatite em indivíduos suscetíveis. Não se podem prever quem terá hepatite por determinada droga, porém, indivíduos que já têm outras formas de doença do fígado correm maior risco.
Alguns medicamentos relacionados com hepatite são: paracetamol (Tylenol®, Dôrico®); antibióticos e antifúngicos como a eritromicina, tetraciclina, sulfas, cetoconazol e nitrofurantoína; anabolizantes (hormônios usados para melhorar o desempenho físico - dopping); drogas antipsicóticas e calmantes, como por exemplo, a clorpromazina (Amplictil®), amiodarona (antiarrítmico), metildopa (Aldomet® - anti-hipertensivo) e antituberculosos. Anticoncepcionais orais (pílula) também são ocasionalmente mencionados
Autoimune:
Algumas doenças fazem com que as substâncias de defesa do próprio indivíduo (anticorpos) causem inflamação e dano ao fígado. Não se sabe por que isso acontece
Hepatites por causas hereditárias:
Doenças como a hemocromatose e a doença de Wilson levam ao acúmulo de ferro e cobre, respectivamente, no fígado, causando hepatite
Esteatohepatite não alcoólica (esteatose hepática, fígado gorduroso):
É o acúmulo de gordura no fígado. Ocorrem em diversas situações independentes do consumo de álcool, como obesidade, desnutrição, nutrição endovenosa prolongada, diabete melito, alterações das gorduras sanguíneas (colesterol ou triglicerídeos altos) e alguns remédios.
O que se sente e como se desenvolve?
No caso das hepatites infecciosas, há um período sem sintomas, chamado de incubação. A duração dessa fase depende do agente causador. Depois, aparecem sintomas semelhantes, por exemplo, a uma gripe, com febre, dores articulares (nas juntas) e de cabeça, náuseas (enjôo), vômitos, falta de apetite e de forças. É comum que a melhora dessas queixas gerais dê lugar ao aparecimento dos sintomas típicos da doença, que são a coloração amarelada da pele e mucosas (icterícia), urina escura (cor de Coca-Cola) e fezes claras. Pode-se notar o aumento do tamanho do fígado, com dor quando se palpa a região abaixo das costelas do lado direito. A duração dessa fase varia de 1 até 4 meses.
De forma geral, a hepatite A costuma ter evolução benigna, não deixando seqüelas.
A hepatite B torna-se crônica em até 5% dos casos e a hepatite C em mais de 80%.
Dos indivíduos com hepatite B crônica, 25 a 40% evoluem para cirrose e/ou câncer de fígado, enquanto que na hepatite crônica C, isso ocorre em cerca de 20%.
A hepatite D piora a evolução da hepatite B por estar associado a formas fatais.
A hepatite E é geralmente benigna, exceto nas gestantes, nas quais há maior risco de formas graves levando a óbito materno e fetal.
A hepatite alcoólica, assim como as medicamentosas e autoimunes, pode evoluir para cronicidade e cirrose se a exposição ao agente causador persistir.
A hemocromatose pode evoluir, com o passar dos anos, para a cirrose e o câncer de fígado. A doença de Wilson quando não tratada, pode evoluir para cirrose, degeneração cerebral e óbito.
Como o médico faz o diagnóstico?
O médico, além da história e do exame clínico, pode testar sua hipótese diagnóstica de hepatite, principalmente, através de exames de sangue. Entre esses, há os chamados marcadores de hepatites virais e autoimunes.
Outros testes mostram a fase e gravidade da doença. Em alguns casos, poderá ser necessária uma biópsia hepática (retirada de um pequeno fragmento do fígado com uma agulha) para que, ao microscópio, se possa descobrir a causa.
Como se trata?
Para as hepatites agudas causadas por vírus não há tratamento específico, à exceção dos poucos casos de hepatite C descobertos na fase aguda, na qual o tratamento específico pode prevenir a evolução para a doença crônica.
O repouso total prolongado e a restrição de certos tipos de alimentos, nas hepatites, não ajudam na recuperação do doente e também não diminuem a gravidade da doença.
De forma geral, recomenda-se repouso relativo conforme a capacidade e bem-estar do paciente, bem como alimentação de acordo com a tolerância.
Excepcionalmente, é necessária a administração de líquidos endovenosos.
Bebidas alcoólicas são proibidas até algum tempo após a normalização dos exames de sangue.
Remédios só devem ser usados com específica liberação do médico para evitar o uso daqueles que possam piorar a hepatite.
Na hepatite autoimune, quando diagnosticada pelo médico, o uso de corticóides (assemelhados da cortisona) estão indicados e modificam favoravelmente o curso da doença.
As hepatites por álcool e por drogas são tratadas basicamente com o afastamento das substâncias lesivas. Além disso, com medidas de suporte, como hidratação, nutrição e combate aos sintomas da abstinência ao álcool ou drogas.
Quando a doença é por acúmulo de ferro ou cobre, faz-se uma dieta pobre nesses minerais. Sangrias programadas na hemocromatose e a penicilamina, na doença de Wilson, são os tratamentos principais.
Como se previne?
As hepatites A e B podem ser prevenidas pelo uso de vacina.
Para prevenção da hepatite A é importante o uso de água tratada ou fervida, além de seguir recomendações quanto à proibição de banhos em locais com água contaminada e o uso de desinfetantes em piscinas.
A hepatite B também é prevenida da mesma forma que a AIDS, ou seja, usando preservativo nas relações sexuais e não tendo contato com sangue ou secreções de pessoas contaminadas (transfusões de sangue uso de agulhas e seringas descartáveis não reutilizadas).
A hepatite C é prevenida da mesma forma, porém o risco de contágio sexual não está bem estabelecido.
Trabalhadores da área da saúde (médicos, enfermeiros) devem usar luvas, óculos de proteção e máscara sempre que houver possibilidade de contato (ou respingos) de sangue ou secreções contaminadas com vírus da hepatite B ou C com mucosas ou com lesões de pele.
A hepatite alcoólica ocorre pela ingestão repetitiva de grandes quantidades de bebida, sendo o consumo moderado a melhor forma de evitá-la. As quantidades lesivas são as mencionadas acima, cabendo destacar que para certas pessoas doses bem menores podem deixá-las doentes. Pessoas que "agüentam" maiores quantidades de álcool antes de ficarem bêbadas, estão igualmente arriscadas à doença grave. Indivíduos com outras doenças hepáticas sofrem mais facilmente de hepatite alcoólica.
Não se conhecem até hoje formas de prevenção da hepatite autoimune.
Tampouco se sabe prever os indivíduos que terão hepatite com uso de certos remédios que não fazem mal para a maioria das pessoas.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Doenças Oftalmologicas
Doenças dos Olhos
As doenças dos olhos e do sistema visual afetam grande parte da população. Conheça-as e saiba como preveni-las.
Nos últimos anos, com o aumento da qualidade da informação, dos avanços tecnológicos e da ciência médica em matéria de diagnóstico e tratamento, tornou-se possível prevenir e tratar doenças oftalmológicas que há pouco tempo atrás era considerados incuráveis.
O que são doenças oftalmológicas?
São as doenças dos olhos e do sistema visual. As doenças oftalmológicas provocam a diminuição da acuidade visual e podem, eventualmente, levar à perda de visão.
A diminuição da acuidade visual é causada, fundamentalmente, por defeitos refrativos passíveis de correção óptica, como é o caso da miopia, da hipermetropia, do astigmatismo, da presbiopia e da retinopatia diabética.
Miopia
A imagem é focada à frente da retina e traduz-se por uma dificuldade de visão ao longe. Um olho míope é normalmente maior que o normal e é mais propenso a algumas doenças (ex. glaucoma, descolamento de retina, etc.). Requer atenção especial por parte do médico oftalmologista.
Hipermetropia
É um defeito refrativo caracterizado por dificuldade de visão ao perto. O trabalho mais minucioso ou a leitura aumentam a exigência de focagem, provocando fadiga ocular e até dores de cabeça. Pode ser a causa do mau aproveitamento escolar de uma criança.
Um olho hipermetrope é, habitualmente, mais pequeno do que o normal. A “resistência” à hipermetropia diminui com a idade.
Astigmatismo
Corresponde a uma qualidade visual desigual consoante o eixo visual em causa. Resulta, na maioria dos casos, de uma curvatura desigual da córnea, provocando uma visão distorcida. Pode ocorrer isoladamente ou associado aos outros defeitos refrativos.
Presbiopia (ou vista cansada)
Dificuldade de visão ao perto, que é, normalmente, sentida por volta dos 45 anos. Deve-se à perda da elasticidade progressiva do cristalino fruto da idade.
Quais são as doenças oftalmológicas que podem causar perda de visão?
No adulto
•Catarata;
• Diabetes ocular;
• Glaucoma;
• Doenças maculares.
Nas crianças
•Catarata congênita e infantil;
• Glaucoma congênito;
• Estrabismo;
• Ambliopia;
• Retinoblastoma;
• Todas as doenças relacionadas com a prematuridade;
• Doenças genéticas;
• Doenças metabólicas.
As doenças oftalmológicas podem ser prevenidas?
A prevenção primária e a detecção precoce, bem como o acesso a terapêuticas cirúrgicas oftalmológicas, são determinantes para a redução da mobilidade das doenças da visão.
A maior parte da disfunção visual, tanto na criança como no adulto, pode ser prevenida através de um diagnóstico oftalmológico precoce.
O diagnóstico oftalmológico é feito por um médico oftalmologista.
Quem deve fazer um exame oftalmológico? E quando?
Crianças de alto risco: recém-nascidos que apresentem potencial para sofrer de retinopatia da prematuridade, as que tenham história familiar e/ou suspeita clínica de retinoblastoma, de cataratas infantis, de glaucoma congênito e de doenças genéticas e metabólicas;
Crianças até aos 2 anos e entre 2-5 anos: devem ter uma observação oftalmológica, através da participação em programas de rastreio oftalmológico;
Jovens e adultos (entre os 14 e os 45 anos) que apresentem sintomas e queixas de visão deficiente, traumatismo ou diabetes, devem realizar exame oftalmológico;
Todas as pessoas com idade igual ou superior a 46 anos devem fazer um exame oftalmológico periódico, pelo menos de quatro em quatro anos;
Toda a pessoa com elevado risco de desenvolvimento de patologia oftálmica: com base na história clínica oftálmica médica, história familiar e idade, mesmo sem sintomas, devem realizar um exame oftalmológico.
A visão tem um importante significado social, representando um meio de comunicação fundamental para a relação entre as pessoas e para a atividade profissional. Sabe-se, hoje, que, mais importante do que a acuidade visual em si mesma, é o modo como cada pessoa utiliza a visão que possui (a visão funcional). A visão deve ser prevenida desde o nascimento e há meios susceptíveis de a melhorar.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Preserve o meio ambiente
Natureza
Como vamos nos manter vivos se não mantivermos a natureza viva?
Impacto Ambiental X Educação Ambiental
O homem afeta e impacta o meio ambiente da mesma maneira que uma árvore pode influenciar o micro clima de uma região e a presença de determinada vida silvestre define a cadeia alimentar e o equilíbrio entre as espécies.
O meio ambiente é um conjunto de relações interdependentes que são estabelecidas entre os fenômenos naturais, a flora, a fauna e o homem. Qualquer desses componentes, quando alterado, age de alguma forma sob os demais. Uma espécie animal, por exemplo, quando extinta, pode fazer com que outra se prolifere, destruindo parte da vegetação, que lhe servirá de alimento, podendo alterar o clima, o solo, chegando a trazer malefícios ao próprio homem, que não soube explorar corretamente o que a natureza lhe ofereceu. Esse mesmo homem, devido à facilidade de provocar ações em série, usando máquinas e tecnologia avançada, pode contribuir, em curto espaço de tempo, com a destruição, de um trabalho exercido há milhares de anos pela própria natureza.
Por outro lado, o trabalho no sentido oposto, em busca de uma reestruturação, não pode ser feito de repente, deve ser pensado em longo prazo.
Uma das alternativas seria o investimento em Educação Ambiental. O comportamento dito ambientalmente correto geralmente exige mudança de hábitos, tornando maior a dificuldade em se trabalhar com adultos. Principalmente quando se trata de um país subdesenvolvido, em que grande parte da população não dispõe de muitas alternativas, limitando-se a garantir a própria sobrevivência.
O trabalho com crianças é sempre mais fácil, uma vez que essas ainda estão formando sua personalidade e definido seus hábitos. Alem disso a criança tem capacidade de influenciar a opinião de adultos, podendo difundir em sua comunidade tudo aquilo que aprender.
Será que não percebemos que para nos mantermos vivos devemos preservar o meio ambiente?
Estamos todos interligados.
Devemos aprender a dividir o nosso planeta terra com outros seres vivos, sejam eles quais forem!
RESPEITAR TODA FORMA DE VIDA!
RESPEITAR e PRESERVAR TODOS OS ECOSSISTEMAS sejam eles: dunas, banhados, oceanos, florestas, campos, manguezais etc. Cada ecossistema abriga espécies específicas, espécies únicas e com suas particularidades e uma vez sendo destruídos estes ambientes pode-se levar a extinção de muitas formas de vida!
Precisamos da água, do ar, do solo e de todas as coisas que a natureza GRATUITAMENTE NOS DÁ, mas infelizmente, pelo mínimo, presenciamos este presente sendo destruído e é graças a ele que estamos vivos AGORA! NESTE MOMENTO!
AME A NATUREZA, A RESPEITE, E POR FAVOR, FAÇA A SUA PARTE!
Não existe nada mais perfeito na terra que a NOSSA NATUREZA!
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