Em 26 de abril, comemora-se o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT – (a hipertensão é uma delas) são responsáveis por 59% dos óbitos no mundo e chegando a 75% das mortes nos países das Américas. No Brasil, 62,8% do total de mortes por causas conhecidas, em 2004, estavam relacionados às DCNT. Diante do número de óbitos anuais causados por doenças cardiovasculares – mais de 300mil/ano – tornou-se necessário investir na sua prevenção e controle.
A campanha anual do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão é organizada desde 2002, quando foi instituído o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.
O que é a Hipertensão Arterial?
Hipertensão arterial ou pressão alta ocorre quando a pressão sistólica (pressão arterial quando o coração se contrai bombeando o sangue) em repouso é superior a 140 mm Hg ou quando a pressão diastólica (quando o coração relaxa entre duas batidas) em repouso é superior 90 mm Hg ou ambos.
A hipertensão, embora pouco conhecida, atinge uma média de 20% a 25% da população brasileira, sendo que esta estatística sobe para 50% nas faixas etárias mais avançadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou-a como uma das 10 principais causas de morte no mundo. Além disso, a hipertensão é um fator agravante para as doenças cardiovasculares – a número um em causa de mortes no planeta.
Por ser um grave problema na idade adulta é que a prevenção deve começar desde a infância. Irritabilidade, ganho de peso e crescimento inadequados, cansaço excessivo durante as mamadas e os exercícios físicos são sintomas da Hipertensão Arterial. Porém, na maioria dos casos, a criança não apresenta indícios da doença.
Tipos de hipertensão
Existem dois tipos de hipertensão arterial (HA): hipertensão primária e secundária. A HA primária caracteriza-se por não apresentar uma causa conhecida, enquanto na HA secundária já é possível identificar uma causa para a hipertensão, como por exemplo, problemas renais, problemas na artéria aorta, tumores (feocromocitoma) e algumas doenças endocrinológicas.
Diagnóstico
O ideal é medir a pressão pelo menos a cada seis meses, ou com intervalo máximo de um ano. Assim é possível se diagnosticar a doença tão logo ela surja. A pressão considerada normal está abaixo de 13 por 8,5. A faixa de risco está entre 13 por 8,5 e 13,9 por 8,9. Hipertenso é todo indivíduo que tenha pressão igual ou acima de 14 por 9.
Prevenção
Como medida de prevenção, deve-se controlar os fatores de risco, como o excesso de peso, sedentarismo, elevado ingestão de sal, baixa ingestão de potássio e consumo excessivo de álcool e, em alguns casos, intolerância à glicose e diabete, tabagismo, estresse e menopausa.
A doença tem tratamento, mas não cura, o que acaba onerando, em muito, os gastos pessoais do doente e o investimento do serviço público de saúde.
Doença silenciosa, ela ocorre porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem e fazem com que a pressão do sangue se eleve. Essa elevação da pressão acaba causando danos à camada interna dos vasos, fazendo com que se tornem endurecidos e estreitados, podendo, com o passar dos anos, entupir ou romper-se. Isso pode levar a problemas sérios, como Angina e Infarto, "derrame cerebral" ou AVC, e a paralisação dos rins.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Saiba como despertar o prazer de comer frutas e verduras nos filhos
Hoje em dia pais têm uma consciência maior sobre a importância de nutrientes para a saúde dos filhos do que há 30 anos e muitos deles tem adotado uma filosofia que procura alimentos naturais e sentem-se gratificados oferecendo aos seus filhos refeições sem aditivos e ‘engrossantes. ’ É sempre seguro seguir as preferências dos pediatras, mas também os instintos maternos farejam o que seus filhos precisam e quais as suas necessidades e se seguidos freqüentemente nos ampliam os horizontes sem ter que seguir dogmas prescritos.
Uma boa saúde depende de hábitos alimentares sólidos que em geral se estabelecem nos primeiros anos de vida. As crianças apreendem não somente pelo que lhes é ensinado verbalmente, mas também por imitação: observam seus pais e tentam imitá-los.
A repulsa de verduras e frutas freqüentemente repete comportamentos vistos em casa, na TV ou em casas de amigos. “Se os pais comem e mostram prazer ao ingerir verduras, saladas e frutas seus filhos tentarão imitá-los. Porém, se são feitos comentários sobre estes alimentos que os descrevem como amargos, desprazeirosos, a criança captará isto rapidamente”, explica a psicóloga Maria Cristina Capobianco
O prazer deverá acompanhar as refeições, então é importante deixar as preocupações com modos para mais tarde e incentivar o prazer na refeição. Deixá-los comer com a mão, enfiar o dedo no molho para experimentar, aguçar os sentidos e nomear os alimentos como salgado, doce, azedo, amargo, etc. Preparar comidas que eles possam pegar com as mãos, nos primeiros anos estimula as atividades motoras finas. Por exemplo, pegar ervilhas com os dedos, na posição de pinça, contar quantas ervilhas comeu. Contar histórias e tradições sobre diferentes culturas e suas diversas formas de comer. Por exemplo, os orientais que comem com “palitinhos”, os árabes que consideram que “arrotar” é um sinal que denota que gostou da comida, e assim por diante.
Neste sentido, é importante que as refeições sejam momentos descontraídos, agradáveis e prazerosas. Algumas famílias adotam filosofias alimentares bastante rígidas que a pesar de estarem baseadas em princípios saudáveis, religiosos ou naturais às vezes entram em conflito com a experiência das crianças que encontram amiguinhos que comem outras coisas.
Geralmente as crianças costumam questionar aquilo que acontece em casa, isto não deve se tornar um peso. Ao contrário, é importante ressaltar a diversidade, que cada família escolhe filosofias diferentes. Explicar com exemplos, figuras as escolhas realizadas em relação aos alimentos ajuda a que as crianças compreendam melhor porque seus pais fazem do jeito deles.
Na medida em que a criança cresce e se torna mais autônoma ela questiona para se sentir “mais dona do seu nariz” e tenta fazer o oposto daquilo que lhe é pedido, ou seja, adota uma postura “do contra”. Nestes casos, é importante tentar deslocar esta luta de forças para outra arena que não seja a alimentação.
“É natural que os filhos transgridam as dietas impostas pelos seus pais, e nestes momentos os pais precisam ser tolerantes e compreensivos, interpretando que esta discordância talvez tenha muito mais haver com uma necessidade de fugir do controle e de tentar se apropriar das suas vontades e desejos”, explica à psicóloga.
O ideal é deixar que os filhos descubram por si só qual dieta quer seguir, apesar disto despertar muita angustia nos pais, é recomendável não perder a calma, tentar mostrar para a criança as vantagens de uma ou outra dieta. A imposição tenaz de um regime alimentar pode causar transgressões escondidas e na medida em que a criança oculta muitos segredos dos seus pais o diálogo aberto e espontâneo pode desaparecer transitoriamente, e se continua a tensão entre os pais e os filhos em relação à comida, talvez o diálogo se interrompa por mais tempo, afirma à psicóloga.
Uma boa saúde depende de hábitos alimentares sólidos que em geral se estabelecem nos primeiros anos de vida. As crianças apreendem não somente pelo que lhes é ensinado verbalmente, mas também por imitação: observam seus pais e tentam imitá-los.
A repulsa de verduras e frutas freqüentemente repete comportamentos vistos em casa, na TV ou em casas de amigos. “Se os pais comem e mostram prazer ao ingerir verduras, saladas e frutas seus filhos tentarão imitá-los. Porém, se são feitos comentários sobre estes alimentos que os descrevem como amargos, desprazeirosos, a criança captará isto rapidamente”, explica a psicóloga Maria Cristina Capobianco
O prazer deverá acompanhar as refeições, então é importante deixar as preocupações com modos para mais tarde e incentivar o prazer na refeição. Deixá-los comer com a mão, enfiar o dedo no molho para experimentar, aguçar os sentidos e nomear os alimentos como salgado, doce, azedo, amargo, etc. Preparar comidas que eles possam pegar com as mãos, nos primeiros anos estimula as atividades motoras finas. Por exemplo, pegar ervilhas com os dedos, na posição de pinça, contar quantas ervilhas comeu. Contar histórias e tradições sobre diferentes culturas e suas diversas formas de comer. Por exemplo, os orientais que comem com “palitinhos”, os árabes que consideram que “arrotar” é um sinal que denota que gostou da comida, e assim por diante.
Neste sentido, é importante que as refeições sejam momentos descontraídos, agradáveis e prazerosas. Algumas famílias adotam filosofias alimentares bastante rígidas que a pesar de estarem baseadas em princípios saudáveis, religiosos ou naturais às vezes entram em conflito com a experiência das crianças que encontram amiguinhos que comem outras coisas.
Geralmente as crianças costumam questionar aquilo que acontece em casa, isto não deve se tornar um peso. Ao contrário, é importante ressaltar a diversidade, que cada família escolhe filosofias diferentes. Explicar com exemplos, figuras as escolhas realizadas em relação aos alimentos ajuda a que as crianças compreendam melhor porque seus pais fazem do jeito deles.
Na medida em que a criança cresce e se torna mais autônoma ela questiona para se sentir “mais dona do seu nariz” e tenta fazer o oposto daquilo que lhe é pedido, ou seja, adota uma postura “do contra”. Nestes casos, é importante tentar deslocar esta luta de forças para outra arena que não seja a alimentação.
“É natural que os filhos transgridam as dietas impostas pelos seus pais, e nestes momentos os pais precisam ser tolerantes e compreensivos, interpretando que esta discordância talvez tenha muito mais haver com uma necessidade de fugir do controle e de tentar se apropriar das suas vontades e desejos”, explica à psicóloga.
O ideal é deixar que os filhos descubram por si só qual dieta quer seguir, apesar disto despertar muita angustia nos pais, é recomendável não perder a calma, tentar mostrar para a criança as vantagens de uma ou outra dieta. A imposição tenaz de um regime alimentar pode causar transgressões escondidas e na medida em que a criança oculta muitos segredos dos seus pais o diálogo aberto e espontâneo pode desaparecer transitoriamente, e se continua a tensão entre os pais e os filhos em relação à comida, talvez o diálogo se interrompa por mais tempo, afirma à psicóloga.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
DIA DA SAÚDE
Dia da saúde realizado na EE Prof.ª Maria das Dores Viana Pereira, contamos com a participação da equipe do posto de saúde da comunidade de Itapeúna, educador profissional da escola, voluntários, universitários, prefeitura municipal de eldorado e monitora educacional do projeto APE. Estavam presentes para prestigiar o evento o supervisor de ensino do programa escola da família, Carlos de Oliveira Justino Junior, a PCOP de projetos especiais Marly do Prado Verde e a gestora da escola Regina Célia.
domingo, 3 de abril de 2011
Armadilha para o mosquito da dengue
O material necessário: uma garrafa pet de 1,5 ou 2 l, um pedaço (5 x 5 cm) de micro tule, quatro grãos de alpiste ou uma pelota de ração de gato, uma tesoura, uma lixa de madeira número 180 e fita isolante preta
Retire a tampa da garrafa e o anel do lacre, sem que ele se rompa
Corte a garrafa em duas partes. Para facilitar a operação, amasse a garrafa até obter uma dobra, onde pode ser aberto um furo. Posicione a tesoura no furo e corte o restante da garrafa
Lixe toda a superfície interna do funil, até que ela fique áspera e fosca. Essa parte da garrafa será a tampa da "mosquitérica"
Dobre o pedaço de micro tule e cubra a extremidade do funil correspondente à boca da garrafa. Use o anel do lacre como presilha. Certifique-se de que o material cobriu toda a área
Triture as quatro sementes de alpiste, ou a pelota de ração felina, e coloque dentro do copo
Encaixe o funil, com o bico para baixo, dentro do copo formado pela outra metade da garrafa. Vede as duas partes com a fita isolante preta
Usando um pedaço da fita, marque no copo a altura ideal do nível da água. Metade do funil deve ficar preenchida com água. Verifique-a diariamente, repondo a água que evapora.
Caso apareçam larvas, para identificar se são da espécie Aedes aegypti basta jogar um foco de luz intensa (produzido por uma lanterna, por exemplo). Se as larvas fugirem, são do mosquito
Retire a tampa da garrafa e o anel do lacre, sem que ele se rompa
Corte a garrafa em duas partes. Para facilitar a operação, amasse a garrafa até obter uma dobra, onde pode ser aberto um furo. Posicione a tesoura no furo e corte o restante da garrafa
Lixe toda a superfície interna do funil, até que ela fique áspera e fosca. Essa parte da garrafa será a tampa da "mosquitérica"
Dobre o pedaço de micro tule e cubra a extremidade do funil correspondente à boca da garrafa. Use o anel do lacre como presilha. Certifique-se de que o material cobriu toda a área
Triture as quatro sementes de alpiste, ou a pelota de ração felina, e coloque dentro do copo
Encaixe o funil, com o bico para baixo, dentro do copo formado pela outra metade da garrafa. Vede as duas partes com a fita isolante preta
Usando um pedaço da fita, marque no copo a altura ideal do nível da água. Metade do funil deve ficar preenchida com água. Verifique-a diariamente, repondo a água que evapora.
Caso apareçam larvas, para identificar se são da espécie Aedes aegypti basta jogar um foco de luz intensa (produzido por uma lanterna, por exemplo). Se as larvas fugirem, são do mosquito
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