sábado, 26 de fevereiro de 2011

Dicas de como curtir o carnaval sem afetar a saúde

Se você é do tipo que não consegue passar um dia sequer longe da folia do carnaval deve lembrar que você pode sim curtir a vontade, mas deve sempre ter em mente que se prevenir é muito importante para ter uma vida saudável. Veja abaixo algumas dicas para curtir o carnaval sem afetar a sua saúde...

- Tenha sempre em mãos as famosas camisinhas. Prevenir é melhor do que remediar, pois a alegria do Carnaval deve durar para sempre.

- Beba muita água e mantenha o seu corpo hidratado. Isto pode ajudá-lo a aproveitar melhor a festa.

- Nunca misture bebidas destiladas com fermentadas. Como bom folião, o melhor é estar bem todo o tempo e aproveitar tudo ao máximo.

- Se estiver na praia ou piscina, use filtro solar e não fique o tempo todo no sol. A noite espera por você cheio (a) de energia.

- Evitar nadar após algumas cervejas e drinques. Água e bebida nunca combinam.

- Beba com moderação e se estiver embriagado não dirija, pois sua vida vale ouro...

- Evite brigas e em caso de complicações, procure ajuda; se necessário procure ajuda médica.

- Verifique antecipadamente na cidade onde está e quais são os serviços médicos que se encontram de plantão no Carnaval.

- Tome cuidado com as drogas. Evite usar lança-perfume. Além de ser proibido, em certos casos podem acontecer arritmias

Prevenção é o melhor remédio.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Obesidade

O que é?

Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo.

Como se desenvolve ou se adquire?

Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente socioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.
A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa na maioria das vezes, com diversos fatores.
Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingesta. O aumento da ingesta pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingesta calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais.

O que se sente?

O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal.
Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando em longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela.
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser:Hipertensão arterial.Doenças cardiovasculares,diabetes melitus tipo 2.


Como se trata?

O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio.
Reeducação Alimentar
Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso.
Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental.
Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente 50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas.
Não são recomendadas dietas muito restritas (com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e arritmias cardíacas.
Dietas somente com alguns alimentos (dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos.

Exercício

É importante considerar que atividade física é qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que resulta em gasto energético e que exercício é uma atividade física planejada e estruturada com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico.
O exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso, melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos efeitos se incluem:

A diminuição do apetite,
O aumento da ação da insulina,
A melhora do perfil de gorduras,
A melhora da sensação de bem-estar e auto-estima.

O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de 30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a seguir moderados. Esta atividade, em algumas situações, pode requerer profissional e ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de vida" do paciente.
Benefícios a longo prazo, fazendo com que o paciente retorne ao peso anterior ou até ganhe mais peso do que o seu inicial.

Como se previne?

Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais de vida saudável, na qual se incluem a atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo. Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geral no estilo de vida do paciente.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Tuberculose

O que é?

Doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

Qual a causa?

Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK). Outras espécies de mico bactérias também podem causar a tuberculose. São elas: Mycobacterium bovis, africanum e microti.

Quais os sintomas?

Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria dos infectados, os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acumulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.

Como se transmite?

A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, portanto, a aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Má alimentação falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença.

Como tratar?

O tratamento à base de antibióticos é 100% eficaz, no entanto, não pode haver abandono. A cura leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não recebe o devido esclarecimento e acaba desistindo antes do tempo. Para evitar o abandono do tratamento é importante que o paciente seja acompanhado por equipes com médicos, enfermeiros, assistentes sociais e visitadores devidamente preparados.

Como se prevenir?

Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de AIDS não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Como Prevenir e Enfrentar as Enchentes

Principais tipos e causas mais Freqüentes

As enchentes que vêm ocorrendo no país podem ser classificadas em dois tipos, de acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil.

1) Enchentes repentinas, bruscas e (ou) enxurradas: ocorrem em regiões de relevo acentuado e montanhoso e se caracterizam pelo acúmulo de grande quantidade de água num curto período. São freqüentes em rios de zonas montanhosas e vales profundos. Muitas vezes as águas de chuva arrastam terra sem vegetação devido aos deslizamentos nas margens dos rios. Chuvas fortes ou moderadas, mas duradouras, também podem originar enchentes repentinas, quando o solo esgota sua capacidade de infiltração.

2) Enchentes em cidades ou alagamentos: águas se acumulam nas ruas e nos perímetros urbanos por fortes chuvas em cidades com sistema de drenagem deficiente. O fenômeno está relacionado à redução da infiltração natural nos solos urbanos, provocada por:

•Compactação e impermeabilização do solo;
•Pavimentação de ruas e construção de calçadas;
•Adensamento de edificações, que contribuem para reduzir o solo exposto e concentrar o escoamento das águas;
•Desmatamento de encostas e assoreamento dos rios;
•Acúmulo de detritos em galerias pluviais, canais de drenagem e cursos d’água.

O Que Fazer se o Risco de Alagamento For Eminente

•Não deixe crianças em casa sozinhas.
•Mantenha sempre prontos, água potável, roupa e remédios, caso tenha que sair rápido de casa.
•Avise vizinhos, corpo de bombeiros e a Defesa Civil sobre o perigo, no caso de casas construídas em áreas de risco e em áreas afetadas pela enchente.
•Convença as pessoas que moram em áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas.
•Coloque documentos e objetos de valor em um saco plástico bem fechado e em local protegido.
•Salve e proteja, antes de tudo, sua vida, a de seus familiares e amigos.
•Tenha um lugar previsto e seguro, onde você e sua família possam se alojar.
•Desconecte os aparelhos elétricos das tomadas e não utilize eletrodomésticos que tenham sido molhados: há risco de choque elétrico.
•Feche o registro de água.
•Não deixe crianças brincando na enxurrada ou nas águas dos córregos: elas podem ser levadas pela correnteza ou contrair doenças como hepatite e leptospirose.

Providencias a Tomar Após a Calamidade

•Enterre animais mortos e limpe escombros e lama.
•Lave e desinfete objetos que tiveram contato com as águas da enchente.
•Retire todo o lixo da casa e do quintal e o coloque para a limpeza pública.
•Certifique-se de que seu imóvel não tem risco de desabamento.
•Ao movimentar objetos, móveis e utensílios, tenha cuidado com aranhas, cobras e ratos.
•Nunca beba água de enchente ou coma alimentos que estavam em contato com essa água.

Cuidados Necessários com a Água

Água para consumo humano – Pode ser fervida ou tratada com água sanitária, na proporção de duas gotas para um litro de água, ou tratada com hipoclorito de sódio, na proporção de uma gota para um litro de água. Nos dois casos, deixar em repouso por 30 minutos para desinfetar.
Água para limpeza e desinfecção – Deve ter um litro de hipoclorito de sódio para 20 litros de água ou um litro de água sanitária para cinco litros de água. 3607

Medidas de Prevenção que Depende de Todo Cidadão

•Não jogue lixo em terrenos baldios ou na rua.
•Não jogue sedimentos, troncos, móveis, materiais e lixo nos rios, pois afetam o curso desses.
•Ao realizar uma obra, certifique-se de que os resíduos serão depositados em locais adequados.
•Não jogue lixo nos bueiros.
•Limpe o telhado e as canaletas de água.
•Não construa próximo a córregos.
•Não construa em cima ou em baixo de barrancos.